As artérias do Sudeste precisam de oxigênio

Dotada das melhores rodovias, ferrovias e portos do País, a Região Sudeste possui uma infra-estrutura extensa e complexa, responsável pelo transporte de boa parte do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB). São 48 mil quilômetros de estradas federais e estaduais, 12,5 mil quilômetros de linhas de trens e perto de 50% do movimento portuário nacional. Para fazer frente a tamanha demanda, contudo, é preciso investimentos pesados e planejamento, a fim de melhorar a produtividade e eliminar gargalos que diminuem a eficiência de toda a economia. “Serão necessários investimentos de R$ 18 bilhões na região em cinco anos para evitar que o Brasil sofra um apagão logístico, que poderá prejudicar muito nossas exportações”, diz Paulo Tarso Resende, coordenador do Núcleo de Estudos Logísticos da Fundação Dom Cabral.
Boa parte desses recursos, segundo Resende, deveria ser aplicada na modernização, no aumento do número de estradas e de linhas férreas e em melhorias no acesso e nas instalações dos portos, sobretudo o de Santos, por onde passam 51,5 milhões de toneladas de cargas – equivalente a cerca de 25% do comércio exterior brasileiro. Na década de 80, o investimento em infra-estrutura de transportes alcançou, em média, 3% do PIB, baixou para 2% nos anos 90 e, em 2005, será inferior a 1%.

Além da aplicação de um volume muito maior de verbas, o especialista adverte que o governo federal deveria coordenar com os Estados a formação de corredores na região, cujo objetivo seria aumentar o fluxo do transporte de mercadorias, o que diminuiria muito os congestionamentos e atrasos na entrega de produtos destinados ao mercado interno e externo.

“Corredores de exportação, como os que chegariam aos Portos de Santos, São Sebastião, Sepetiba e Rio passariam pelos Estados do Sudeste, mas precisariam ter capilaridade e boa comunicação rodoviária e ferroviária com as outras regiões do País, como o Centro-Oeste, muito forte no agronegócio”, disse. “Os governantes precisam ver a logística interestadual como fator essencial para o desenvolvimento do País e deixar de lado projetos de curto prazo.”

A defasagem dos investimentos, segundo a Fundação Dom Cabral, provocou a deterioração de boa parte das estradas do Sudeste, a ponto de aumentar os custos com combustíveis e peças no transporte de cargas por caminhões em 35%, em comparação com as despesas médias em rodovias de bom nível, como a Washington Luís, que foi considerada a melhor do País em seu trecho entre São Paulo e Limeira.

Entre as estradas em estado ruim, Resende destaca a BR-262, que liga o Espírito Santo e Minas Gerais ao Centro-Oeste; a BR-040, que conecta Brasília, Minas e Rio, e a BR-116, no trecho que vai do nordeste de Minas a São Paulo e Curitiba. O pesquisador destacou também a BR-101, no trecho que liga o Nordeste do País a Vitória e o Rio de Janeiro, e a BR-381, por onde trafegam veículos que vão de Belo Horizonte a São Paulo.

“Seriam necessários pelo menos R$ 5 bilhões para adequar as principais rodovias do Sudeste a parâmetros razoáveis, o que seria bom para a eficiência das empresas, além de reduzir o imenso número de acidentes com vítimas, muitos envolvendo caminhoneiros”, afirmou.

Ferrovias – Muitos analistas e empresários acreditam que parcela significativa dos problemas do setor ferroviário no Sudeste seria resolvida com medidas como a expansão da malha. Nos cálculos de Paulo Tarso Resende, seriam necessários pelo menos R$ 600 milhões por ano para atender a tal demanda, o que melhoria em 20% a produtividade dos trens de carga na região.

De acordo com o especialista, há problemas sérios que reduzem a eficiência dos transportes dos trens entre Minas Gerais e São Paulo pela diferença do tamanho da bitola dos trilhos. Em Minas, ela tem 1 metro de largura, enquanto que interior paulista é de 1,6 metro.

“Como as composições não conseguem trafegar pela mesma via, é preciso pará-las, descarregá-las e colocar a

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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