Bilhete único metrô-ônibus vai custar R$ 3

A tarifa do bilhete único integrado dos ônibus municipais de São Paulo com a rede de trens e metrô vai custar R$ 3 e será anunciada hoje pelo prefeito José Serra e pelo governador Geraldo Alckmin.
Esse valor da passagem, defendido por Serra, prevaleceu em relação ao que vinha sendo defendido por técnicos do Estado -R$ 3,60-, que temem a saturação de algumas linhas metroviárias.
Os subsídios necessários para bancar essa tarifa ficarão próximos de R$ 200 milhões por ano, montante que será repartido entre as duas esferas de governo.
Hoje ambos já injetam mais de R$ 700 milhões em subvenções anuais ao transporte coletivo.
A integração do bilhete único era uma promessa de campanha de Serra nas eleições de 2004. Mas ele não dizia que a tarifa seria mais cara que a exclusiva dos ônibus, levando muitos passageiros a entender que ficaria em R$ 2.
A expectativa existente levou tucanos a temerem que a vitrine se tornasse uma vidraça eleitoral.
Mas ontem, com um acerto já próximo dos R$ 3 e distante dos R$ 3,60, esse medo foi reduzido.
No final da tarde, Serra, de bom humor, assistiu a um coral de crianças e as convidou para conhecer seu gabinete. Pela manhã, Alckmin afirmava, em entrevista à rádio Jovem Pan, que a população teria `uma boa surpresa`.
As negociações para a definição do valor do bilhete único foram concluídas depois de meses em que os tucanos bateram cabeça na disputa sobre a tarifa e sobre quem arcaria com os custos.
Tanto Serra como Alckmin são cotados para disputarem a Presidência pelo PSDB em 2006.
O ingrediente político foi um dos fatores para descartar a passagem de R$ 3,60 ou R$ 3,50, que significaria uma vantagem mínima em relação à situação atual.
Hoje os passageiros já podem fazer a integração, com bilhete em papel, por R$ 3,60, mas sem fazer baldeações gratuitas em mais de um ônibus. O preço unitário no metrô e nos trens é de R$ 2,10.
Com a tarifa integrada de R$ 3, quem entrar no ônibus terá debitado R$ 2 em seu cartão. Ao entrar no metrô ou no trem, mais R$ 1.
Na prática, a passagem de R$ 3 significa um desconto de R$ 1,10 em relação aos preços unitários.
O seu anúncio vai ser acompanhado da confirmação da data de início do bilhete único integrado.
A promessa dos tucanos era ainda para dezembro de 2005. A meta do dia 30, fixada por eles, era alvo de preocupação ontem tanto na prefeitura como no Estado devido à correria para a adaptação do software do sistema como para as campanhas de divulgação.
A Folha apurou que a cúpula do transporte dos dois governos preferia adiar a implantação para janeiro, até para evitar transtornos.
Os validadores eletrônicos já foram instalados nas catracas das linhas 2-verde (Paulista) do metrô e C (Osasco-Jurubatuba) da CPTM, que vão estrear as novas regras. Toda a rede estará integrada até maio do ano que vem.
Com a decisão de ceder à tarifa defendida pela prefeitura, Alckmin assumiu ontem um discurso encampando a responsabilidade pelo bilhete único integrado -que muitos tucanos temiam render frutos só para Serra.
`O déficit todo está sobre a questão dos pneus. Está sobre os ônibus. O que a prefeitura está querendo é que o Estado pague, além do déficit do metrô, também o dos ônibus. Ou seja: dar dinheiro para a prefeitura. Nós vamos ajudar`, afirmou Alckmin.
Em seguida, em vez de afirmar que estava aderindo ao modelo municipal, insinuou que a situação era oposta -a prefeitura aderindo ao sistema do Estado. `Agora, vamos incorporar todos os ônibus da prefeitura`, disse ele na entrevista à Jovem Pan.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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