Vale e Mitsui vão disputar Brasil Ferrovias

O presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, confirmou ontem que a mineradora está interessada na compra da Nova Brasil Ferrovias, holding que controla o corredor de bitola larga formado por Ferroban e Ferronorte. Agnelli disse que a Brasil Ferrovias interessa a qualquer investidor da área de logística. E acrescentou: `É uma empresa que tem complementariedade com as operações da Vale.`

Para Agnelli, a ferrovia possui um mercado potencial interessante, mas ressaltou que o negócio é avaliado com `cuidado e cautela` pela Vale. Fonte que acompanha as negociações disse que a Vale entrará na disputa em parceria com a japonesa Mitsui, acionista da Valepar, holding que controla a Vale. A Mitsui vem investindo no Brasil em vagões em sociedade com várias ferrovias.

Agnelli não acredita que em eventual compra dos ativos da Brasil Ferrovias a mineradora possa enfrentar novos questionamentos dos órgãos que cuidam dos atos de concentração, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). `Não vejo problema. Cada uma é uma ferrovia independente que busca otimizar a sua operação`, afirmou.

A fonte ouvida pelo Valor advertiu, porém, que o desenho da venda da Brasil Ferrovias terá de ser muito bem feito para evitar problemas regulatórios, tendo preocupação de atender o interesse dos clientes e evitando a criação de monopólio.

A venda da Brasil Ferrovias, controlada por Funcef, Previ e BNDES, começou este mês com a distribuição do chamado `sell book`, material detalhado sobre a empresa. O próximo passo será a visita ao `data room` das candidatas para obter informações da empresa. Isso deve durar um mês. A expectativa é de que participem entre dez e 12 grupos. O processo de venda, conduzido pela Angra Partners, deve ser concluído em abril de 2006.

Agnelli informou ainda que a Vale está em fase adiantada de negociações com o governo do Espírito Santo para construir a Estrada Litorânea Sul, ferrovia de 160 quilômetros que ligará Vila Velha a Cachoeiro do Itapemerim (ES). `Tenho esperanças de anunciar o projeto ainda este mês`, adiantou.

A Estrada Litorânea Sul é um projeto antigo, reivindicado pelos produtores de mármores e granitos da região Sul capixaba. Encontra-se na área de concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), controlada da Vale. O presidente da FCA, Mauro Dias, informou que o projeto é uma `variante` da FCA, cuja ligação em direção ao Sul do Estado é feita hoje por trecho montanhoso. O novo traçado será mais reto e permitirá o desenvolvimento econômico da região.

Agnelli disse que a Vale tem plano de investimento de US$ 760 milhões em 2006 em projetos envolvendo ferrovias e portos. Neste ano a mineradora comprou 5,6 mil vagões e 123 locomotivas, das quais 90 novas. Segundo ele, a maior produção exige capacidade de transporte para atender o escoamento de minério de ferro, manganês, aço, carvão e soja, entre outros produtos.

Segundo Dias, a Vale deve movimentar, em 2005, cerca de 6 milhões de toneladas de soja, volume equivalente a cerca de 18% da safra. Em 2004, a participação foi de 15,5%. Só pela Estrada de Ferro Carajás (EFC), o crescimento deve crescer quase 50%. A construção de um terminal para exportação de grãos, em Sepetiba, no litoral sul do Rio, deve acrescentar mais 2 milhões de toneladas ao ano às operações de soja da Vale.

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Fonte: Valor Online

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