Máquina de salgadinhos agora vende livro no Metrô

Os usuários de metrô de São Paulo não precisam mais sair dos túneis subterrâneos da Companhia do Metropolitano de São Paulo para comprar livros, bijuterias ou brinquedos. Eles já são comercializados dentro da própria estação, em máquinas que, um dia, venderam apenas refrigerantes e salgadinhos.

As empresas 24×7, Magic Toys e Toque Mágico, juntas, têm 32 máquinas espalhadas em várias estações paulistanas do metrô, que atraem consumidores com produtos de diversos preços.

Fabio Lopes Bueno Netto, dono da 24×7, diz que a primeira máquina começou a funcionar em março de 2003. Hoje, com 21 pontos-de-venda, comercializa 10 mil livros por mês.

Este número, segundo Netto, irá crescer este ano. O empresário irá lançar, provavelmente em março, um sistema de franquias das máquinas da 24×7. `Pretendo franquear 900 máquinas em 18 meses. Cerca de outras 100 unidades serão próprias.` A empresa terá condições, diz ele, de vender não só máquinas, mas livros também, para todo o Brasil.

Para sustentar a estratégia de expansão, Netto criou uma editora. A 24×7 Cultural irá publicar livros baratos, principalmente de domínio público – especialmente para as máquinas. `Lançaremos entre 10 e 15 títulos por mês`, diz Netto, que está a procura de patrocínio para editar os novos títulos.

O empresário diz que, apesar de ser formado em eletrônica e em medicina – profissão que exerceu por seis anos -, é também um curioso. Após dois anos e meio `montando e desmontando` uma máquina de salgadinhos, conseguiu transformá-la para comercializar livros.

`Consegui alcançar meu objetivo, que é vender livros bons e baratos em uma máquina`, diz Netto, cujos produtos tem preços que oscilam entre R$ 1,99 e 14,99. Junto com o livro, o freguês recebe uma embalagem para presente e também uma moeda de R$ 0,01- já que a máquina não devolve troco.

Enquanto a 24×7 atrai o consumidor em geral, inclusive `aqueles que nunca entraram em uma livraria`, as máquinas da Toque Mágico miram um público mais específico: as mulheres.

A empresa tem três máquinas – sendo que a quarta começará a funcionar em março – que chegam a vender, juntas, 4,5 mil peças de bijuterias por mês. Tal como Netto, Silene Tuma, proprietária da empresa, ficou um ano e meio adaptando uma máquina de salgadinhos para bijuterias.

Silene, que é enfermeira, sempre fez bijuterias como um hobby. Porém, ao contrário do empresário de livros, ela não pretende expandir o negócio tão cedo. `Já tive pedidos para vender franquias da máquina, mas declinei.` Ela continua sendo enfermeira na clínica do marido, que é cirurgião plástico. `Na parte da manhã, eu crio as peças`, diz. O restante, é feito pela sua equipe de oito pessoas, que fabrica os produtos em escala comercial e preenchem a máquina todos os dias. Cada máquina tem espaço para 500 peças, que são vendias entre R$ 2 e R$ 20.

Dentro das estações, os produtos mais baratos são os da Magic Toys, que vende brinquedos importados da China por R$ 0,50. A primeira máquina foi instalada em maio de 2004 e, hoje, com oito pontos-de-venda, a empresa comercializa 10 mil produtos por semanas. São bolinhas de pula-pula, bichinho Pokémon, peixinhos, entre outros, que atraem as crianças no corre-corre das estações.

Ao contrário da Toque Mágico e da 24×7, a Magic Toys não adaptou as máquinas, optando por importá-las. Mas Fabricio Novaes, proprietário da empresa, diz que não foi fácil escolher os melhores pontos-de-venda.

Depois de um ano de erros e acertos, a grande sacada foi perceber que o espaço mais nobre é `estacionar` a máquina ao lado das bilheterias. `Os usuários pagam o bilhete e, para não ficarem com o troco na mão, acabam comprando alguma coisa`, diz. Um erro, talvez, tenha sido se posicionar muito perto das plataformas – algo que, depois, foi proibido pelo Metrô. `As crianças podiam se machucar ao correr atrás das bolinhas.`

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Fonte: Valor Econômico

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