Passarela da estação de metrô Coelho Neto: um grupo vende bilhetes de integração econômico por R$ 2. A cena se repete em todos os dias da semana e em vários horários e já é bem conhecida por quem passa por ali. Parte dos usuários economiza R$ 0,25, comprando as passagens fora da bilheteria.
De acordo com passageiros do metrô, a venda na passarela de Coelho Neto acontece desde meados de 2005. Segundo o diretor de Relações Institucionais do Metrô Rio, Joubert Flores, quem compra bilhetes na rua não tem como reclamar depois se o tíquete não funcionar.
— Quando o bilhete tem algum problema, está desmagnetizado, por exemplo, o Metrô providencia a troca. Bilhetes extraviados ou furtados têm as séries bloqueadas e não são válidos. Se um usuário compra um bilhete fora de nossa bilheteria, ele não tem garantia — afirma Flores.
A venda na rua também é comum em outras estações da Linha 2, como Pavuna, Vivente de Carvalho e Irajá, e até nas imediações da estação Siqueira Campos (Linha 1), em Copacabana. Em Vicente de Carvalho, os bilhetes podem ser comprados por até R$ 1. De acordo com Flores, a empresa ainda não conseguiu identificar a procedência desses bilhetes.
— Pode ser alguma falsificação, roubo ou uma pessoa que compre um bilhete de integração, não use na viagem de metrô e depois venda para alguém revender. Não está certo, mas isso é algo que foge ao nosso controle — afirma Flores.
Usuário participa de esquema – O GLOBO-Zona Norte ouviu um usuário que participa do esquema de venda irregular de passagens de integração. Ele compra o bilhete metrô-ônibus por R$ 2,25, viaja apenas de metrô e o repassa por R$ 0,50, para ser usado em linhas credenciadas.
— Passei a comprar o bilhete de integração porque pagava o mesmo valor do unitário e não pego o ônibus — diz ele, sem se identificar.
O Metrô diz que não tem como evitar a venda irregular porque só atua dentro das estações. Do lado de fora, cabe à polícia reprimir o mercado paralelo. Em dezembro, dez pessoas foram detidas em Coelho Neto por policiais do Serviço Reservado do 9 BPM (Rocha Miranda), com 918 passagens apreendidas. Mas o grupo foi liberado porque a venda de bilhetes parcialmente usados não é crime.
Apesar de haver quem compre, a venda fora da bilheteria também é condenada por usuários. A pedagoga Andréa Silva acredita que, mesmo se tratando de bilhetes semi-usados, a prática é ilegal e pode esconder um negócio maior:
— Assim como acontecia com o vale-transporte de papel, alguém deve estar ganhando muito dinheiro com isso. Pode ser vantajoso comprar bilhetes mais baratos, mas não sabemos o que estamos financiando.
Já o encanador industrial Luciano Feliciano Costa tem receio de que os bilhetes vendidos na rua não funcionem.
— Não compro com medo de serem falsos ou já estarem invalidados. Já vi gente comprar fora da estação e depois não conseguir passar na catraca — afirma.
Mas há quem prefira correr o risco.
— Não compro mais porque agora uso o RioCard, mas comprava porque era mais rápido. Nunca tive problemas, apesar de saber que alguns tíquetes não eram aceitos na roleta — contou uma usuária.
A venda do bilhete econômico em Coelho Neto está com os dias contados. A integração ônibus-metrô das linhas 380 (Coelho Neto-Santa Cruz/João XXIII), 388 (Coelho Neto-Santa Cruz/Cesarão) e 390 (Coelho Neto-Sepetiba) será cancelada a partir do dia 4 de fevereiro. Segundo o diretor de Relações Institucionais do Metrô Rio, Joubert Flores, a parceria foi desfeita por parte da Viação Zona Oeste. Ele nega que a venda irregular tenha comprometido o benefício.
O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro, Otacílio Monteiro, afirmou que a integração foi desativada por questões tarifárias:
— A tarifa praticada não dá retorno à empresa.
Mercado paralelo
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