Charme do bonde leva Rio a investir R$ 25 milhões

A Central (Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística) vai investir cerca de R$ 25 milhões na reforma e modernização do sistema de bondes elétricos, com mais de 100 anos, que ligam o centro do Rio ao bairro de Santa Teresa, também situado na região central da cidade. O projeto, que compreende a restauração de 14 bondes e melhorias nas vias e em oficinas, será feito com financiamentos do Banco Mundial (Bird).

A partir de maio, cariocas e turistas poderão viajar em bondes iguais aos de cem anos atrás, mas equipados com tecnologia (motores e freios) de última geração. É que nesse mês será entregue o primeiro dos 14 bondes a serem reformados pela T´Trans em contrato de R$ 14 milhões acertado com a Central. A Central, substituta da Flumitrens (em processo de liquidação), é ligada à Secretaria Estadual de Transportes.

Albuíno Azeredo, presidente da Central, disse que o Bird financiará 90% dos investimentos no sistema de bondes do Rio. Os outros 10% serão aportados pelo Estado. Estão previstos mais R$ 8 milhões para modernizar a via (trilhos e dormentes) e outros R$ 2,5 milhões em investimentos nas oficinas.

Segundo Azeredo, a reforma dos bondes entrou na negociação do empréstimo que o governo do Estado fechou com o Bird para modernizar o sistema de trens urbanos do Rio. Azeredo disse que o programa prevê a reforma de 50 trens, dos quais 35 já entregues, e a compra de outras 23 unidades fabricadas pela Rotem, na Coréia.

A meta da Central, após a reforma dos 14 bondes, é duplicar o número de passageiros transportados. No início de 2005, com cinco bondes em operação, o serviço transportava cerca de 3 mil passageiros/dia. O número caiu no fim do ano passado porque alguns bondes saíram de operação por problemas técnicos. Mas Azeredo estima que com dez bondes operando (quatro ficarão na garagem para suprir eventuais falhas dos demais) o número de passageiros poderá saltar para 6 mil por dia.

Hoje os bondes, um patrimônio histórico e cultural da cidade, saem do centro, atrás da sede da Petrobras, passam sobre o antigo aqueduto, na Lapa, e seguem para o Largo dos Guimarães, em Santa Teresa. Dali há linhas para os terminais de Paula Matos e Silvestre. O trajeto em cerca de 12 quilômetros de extensão.

Um dos planos da Central, a partir da modernização, é permitir a conexão, no terminal do Silvestre, dos bondes com o trem que transporta passageiros até o Cristo Redentor, no Corcovado. A Central opera e administra o sistema de bondes por meio de uma unidade de negócio específica dentro da empresa. Segundo Azeredo, a operação ainda não é rentável.

Massimo Giavina-Bianchi, presidente da T´Trans, diz que a reforma dos bondes dará ao serviço maior disponibilidade (número de unidades em operação) e maior confiabilidade e conforto. `A reforma irá assegurar maior segurança para o usuário com melhor desempenho`, afirmou. Dos 14 bondes, seis já estão na fábrica da T´Trans em Três Rios (RJ). O início da reforma depende de aprovação do projeto pelo Instituto Estadual do Patrimônio, órgão da Secretária Estadual da Cultura. Há preocupação em reproduzir, fielmente, as características estéticas que os bondes mantinham no fim do século 19.

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Fonte: Valor Econômico

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