Crescimento da safra pressiona o porto de Santos

O porto de Santos, que fechou 2005, com um aumento de 6,35% para 71,9 milhões de toneladas de cargas movimentadas, deve enfrentar um de seus maiores desafios em 2006. Números que estão sendo trabalhados pelos setores agrícolas apontam para um acréscimo de mais de 40% nas cargas a granel, destinadas à exportação.

A Portofer, do grupo Brasil Ferrovias, que faz com exclusividade o transporte ferroviário no interior do porto, estima um avanço de 68% no volume de cargas para 2006, algo em torno de 18 milhões de toneladas, depois de um 2005 em que já cresceu 22%, ao transportar 10,7 milhões de toneladas.

Os números representam um aumento da participação relativa do modal ferroviário no porto frente ao rodoviário. O aumento das cargas transportadas por ferrovia no terminal deve subir de 17% para 24%, admitindo-se que todo o terminal santista cresça 10% neste ano, para quase 80 milhões de toneladas.

Renato Kalil, superintendente da Portofer, afirma que o carro-chefe da demanda tem sido o açúcar, que subiu sua participação nas cargas transportadas dentro da malha ferroviária do porto de Santos de 10% para 18% em 2005.

Cabe à Portofer receber os vagões de todas as ferrovias, na entrada do porto, distribuí-los nos terminais e devolvê-los. Fornecem vagões a MRS Logística, a Brasil Ferrovias e a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Kalil disse que em 2005 houve ganho de cinco horas no tempo de permanência dos vagões no interior do porto, de 29 horas para 24 horas, fator que favorece a produtividade do sistema em geral.

Arnaldo de Oliveira Barreto, diretor de infra-estrutura da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), disse que a empresa vai divulgar até março, quando tem início a próxima safra agrícola, um conjunto de regulamentos para dar maior fluidez ao trânsito de veículos nas dependências do porto.

Além das obras que estão sendo realizadas para reduzir os cruzamentos entre a ferrovia e o leito para carretas, será implantando um novo sistema de sinalização para os caminhoneiros, com uma cor para cada terminal e o respectivo limite de vagas.

`Para isso precisamos que os terminais nos informem seus programas de logística`, diz Barreto. `É impossível trabalhar num porto em que podem aparecer em um dia, de oito a nove mil carretas, sem programação`. Para essa finalidade também será utilizado um convênio entre a Codesp e a Ecovias, que administra as rodovias Anchieta-Imigrantes.

Segundo Barreto, as obras da marginal direita do porto (lado de Santos) devem começar imediatamente. A licitação foi concluída há dois dias, na qual concorreram 11 empresas, sendo vencedora aquela que ofertou o preço de R$ 55 milhões pelas obras. Disse que o nome da vencedora não está sendo divulgado até que os números da sua planilha sejam conferidos. O preço maior foi de R$ 78 milhões.

A marginal direita, entre outros fatores que vão influir na fluidez do tráfego, reduzirá as interfaces entre ferrovia e carretas, de nove para apenas uma. `Há composições ferroviárias de até um quilômetro de extensão e com uma velocidade mínima, o que contribui para os congestionamentos`, aponta.

Nos números divulgados pela Codesp, os 71,9 milhões de toneladas movimentadas em 2005 tiveram a participação de 70% de exportações (50,5 milhões de t) e 30% de importações (21,4 milhões de t). Os embarques cresceram 10% sobre 2004, enquanto as importações declinaram 1,36%.

As exportações de açúcar aumentaram 14,1%, para 12,5 milhões de toneladas, constituindo-se no produto isolado de maior presença no porto. A soja em grão experimentou elevado crescimento, de 32%, para 7,5 milhões de toneladas, superando a performance do porto de Paranaguá em 2,3 milhões de toneladas.

Os contêineres também seguiram a tendência de aumento, chegando a 2,267 milhões de TEUS (sigla em inglês para unidades de 20 pés), o que representou mais 20,5% sobre 2004.

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Fonte: Valor Econômico

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