Ponte no caminho da Linha Férrea Sul, em Missão Velha (CE): expectativa com os novos trilhos |
A Transnordestina é um projeto gigantesco, de R$ 4,5 bilhões, sonho antigo, que remonta aos tempos do Império. Outros esboços já surgiram desde 1874, como o que ligaria Teresina (PI) a Carolina (MA) e transversais ferroviárias na região. Já adiada e alterada diversas vezes, a idéia foi renovada por um estudo feito entre 2003 e 2005, para aproximar os portos de Pecém (CE) e Suape (PE). Os novos trilhos cortarão Piauí, Ceará e Pernambuco, mas a meta principal é mover por via férrea uma boa parte da economia dos nove estados, que hoje não acelera em rodovias esburacadas. Fala-se em 70 mil novos postos de trabalho com a obra.
Se tudo correr conforme o previsto, as primeiras obras começam em agosto, exatamente no Ceará. O esperado primeiro novo trecho será emendado à Linha Sul, que liga em 601 quilômetros a Capital cearense ao Cariri. Sairá de Missão Velha, a 522 quilômetros de Fortaleza, até a cidade pernambucana de Salgueiro, na divisa dos dois estados. Serão novos 105 quilômetros, aproximadamente.
É um percurso que hoje não existe para trens. Assim como o caminho que irá de Salgueiro a Eliseu Martins, no Piauí. Ou como o que seguirá de Salgueiro a Suape. Nesse, a malha ferroviária existente está com o tráfego suspenso, será recuperada e redesenhada. É certo que a Nova Transnordestina usará a maior parte da rota já existente, mas será renovada e ampliada. Serão 1.860 quilômetros, dos quais 905 novos.
Do projeto da nova ferrovia, o trecho Missão Velha/Salgueiro é o mais adiantado. Só faltam detalhes de licenciamentos e a assinatura de Lula mês que vem liberando o financiamento. A concorrência para execução dos trabalhos será aberta logo depois e os canteiros de obras, em seguida. O Governo federal bancará quase tudo. Serão R$ 3,55 bilhões de dois fundos de investimentos da região (FDNE e Finor), R$ 400 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e mais R$ 550 milhões da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), a empresa que administra por concessão 4.300 quilômetros de trilhos nordestinos e que tem como sócia-controladora a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
O diretor-administrativo da CFN, Jorge Luiz de Mello, admite que a Nova Transnordestina `é quase uma PPP`, projeto de gestão econômica de Lula que oficializaria convênios financeiros entre os meios público e privado e que não avançou muito – principalmente por causa da crise política do ano passado. `Essa é uma parceria entre público e privado, mas não é uma PPP`, frisa.
Segundo o diretor da CFN, o volume atual de carga `muito mais do que triplicará` com a nova ferrovia. As 900 milhões de TKUs transportadas (dados de dezembro de 2005) poderão saltar para 25 bilhões a 30 bilhões de TKUs até 2015, conforme as projeções. TKU é a unidade usada para aferição de carga que circula em ferrovias; multiplica-se tonelada por quilômetro útil. Significa o percurso que efetivamente se circulou com carga.
No Piauí, a Transnordestina chegará bem próximo do pólo graneleiro brasileiro: Oeste baiano, Sul do Maranhão, Goiás, Tocantins. Os bilhões de dólares da soja nacional hoje correm principalmente pelos t
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