A nova linha de financiamento criada pelo BNDES para acelerar a solução de gargalos logísticos em ferrovias com ágio básico de zero por cento e financiamento de até 90% do valor do investimento, já atraiu projetos de três concessionárias que foram enquadrados pelo banco totalizando financiamentos de R$ 650 milhões.
O presidente da MRS Logística, Júlio Fontana, confirmou que a empresa apresentou mais de um projeto ao BNDES. A ALL Logística encaminha ainda este mês proposta para análise preliminar. A Vale do Rio Doce, que controla a FCA, informou por meio da assessoria de imprensa, que `sempre tem interesse no apoio que o banco possa dar a seus investimentos em logística, mas no momento não tem nenhuma linha definida na área`.
O novo programa contempla também projetos ferroviários estruturantes no Norte e Nordeste, como o da Transnordestina, concessões da Bahia e obras na Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), além de financiar obras de contornos de cidades, acessos a portos, e eliminação de passagens de nível com construção de viadutos, passarelas ou mergulhões.
O vice-presidente do BNDES, Demian Fioca, disse ao Valor que com a nova linha, com ágio zero, o banco busca criar condições atraentes para viabilizar e acelerar investimentos privados em gargalos logísticos como os contornos de Belo Horizonte (MG) e de Cachoeira de São Félix, na Bahia, de Vila Velha (ES), Aracajú (SE), Joinville ( SC), anel de Curitiba (PR), além do ferroanel de São Paulo.
O BNDES consultou as concessionárias antes de desenhar a nova linha e teve a percepção de que elas consideraram que, com boas condições financeiras, em muitos casos vale a pena tomar o financiamento e fazer a obra. Na ocasião desses contatos, foi feito um somatório dos investimentos necessários para eliminar os diversos tipos de gargalos. O pacote da primeira sondagem foi de R$ 800 milhões de investimentos, referentes a quatro concessionárias, das quais três foram enquadradas no banco.
O presidente da MRS elogiou a nova linha. `Acho uma medida importante. Os gargalos não são de responsabilidade das concessionárias, mas em alguns casos em que o governo não se movimenta de maneira adequada, condições oferecidas pelo BNDES podem nos levar a pensar em soluções mais rápidas para os problemas.`
Carlos Augusto Moreira, gerente financeiro da ALL, disse que no início deste ano a empresa apresentou alguns projetos de gargalos. O banco indicou quais se enquadrariam na nova linha. Moreira informou que os projetos a serem levados neste mês envolvem obras de construção de viadutos e passagens de níveis em diversos pontos da ferrovia, entre os quais Londrina e Maringá, no Paraná. `Estamos avaliando o investimento total nesses projetos e o BNDES poderá financiar a maior parte das obras. É uma linha boa e barata`.
O executivo da ALL disse, porém, que um dos grandes gargalos ferroviários no Sul, o contorno de Curitiba, não está nos planos da empresa para ser levado ao banco. ` Entendemos que este projeto deve ter participação do governo federal, com possibilidade de Parceria Público Privada (PPP)`.
Para o vice-presidente do banco, não há nessa discussão nenhum caso de resposta definitiva sobre quem deve fazer o investimento, se o governo federal ou a iniciativa privada. `Tudo depende das condições da obra. Se houver tráfego que permita a expansão do negócio e houver boas condições de financiamentos, não vale a pena esperar que o governo tenha mais espaço fiscal para tocar o empreendimento`, declarou.
Fioca acredita que o país, em 2006, mostra uma tendência de recuperação dos investimentos em infra-estrutura. Diz que isso é constatado não apenas pelo fluxo do BNDES para o setor privado, que deve aumentar 20% este ano em relação aos R$ 15,9 bilhões liberados em 2005. Na sua previsão, também investimentos públicos (governo federal) devem crescer, atingindo 3,24% do PIB, o maior percentual desde 1999.
Ferrovias buscam créditos no BNDES
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