Maior transportadora do País começa a construir terminal rodoferroviário na Grande São Paulo. No ranking das maiores transportadoras rodoviárias de cargas do País, a Julio Simões Transportes e Serviços, fundada em 1956, neste ano que completa meio século deu partida a um projeto acalentado há muito tempo: tornar-se também uma operadora intermodal. Para isso, numa área de 230 mil m2, comprada há 5 anos, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, começou a construir um terminal rodoferroviário, aproveitando a proximidade da área com os trilhos da MRS Logística, ferrovia que serve Minas, Rio e São Paulo.
A obra, já iniciada, consiste na terraplenagem para a construção de pátio de estacionamento de caminhões, implantação de ramal ferroviário com acesso a um armazém, que terá ponte rolante para manusear cargas, notadamente aço trazido por vagões de siderúrgicas. A carga, transferida para caminhões, será entregue às indústrias de São Paulo. O investimento, na primeira fase, excluindo o terreno, é de R$ 15 milhões, estima o vice-presidente Fernando Simões. A previsão para conclusão das obras é junho de 2007.
O grupo prevê para 2006 superar o R$ 1 bilhão de faturamento – R$ 745 milhões com serviços de transporte e R$ 285 milhões com o desempenho de 10 concessionárias de automóveis Volkswagen e uma da bandeira Ford. Ano passado as atividades renderam receita de R$ 846 milhões – R$ 663 milhões com transporte e R$ 183 milhões com as revendas.
Para assegurar a expansão, a Julio Simões acelerou seu plano de ampliação e renovação da frota rodoviária. Acaba de fechar uma compra de 105 Scania e implementos rodoviários, negócio em torno de R$ 40 milhões. Os veículos, com cronograma de entregas até junho, serão alocados no transporte de madeira e minério. `Nossa tendência é padronizar com duas marcas. Scania para serviços pesados e Volkswagen nas aplicações de transferências de cargas industriais`, diz Fernando Simões.
Com frota superior a 1 mil veículos entre caminhões e carretas, o grupo entendeu que precisava ter um canal próprio de vendas de caminhões usados e, por isso, está em fase de inauguração a Julio Simões Seminovos, loja localizada na avenida Salim Farhat Maluf, na esquina com a Marginal Tietê, em São Paulo. `Ao mesmo tempo que servirá como canal de escoamento de caminhões usados para assegurar nossa política de renovação, pretendemos criar um conceito de qualidade – a loja só terá à venda veículos de nossa frota, com atestado de procedência`.
Fernando Simões reconhece que o setor rodoviário de cargas passa por momentos difíceis na questão de rentabilidade. `Apesar de termos contratos que asseguram repasse de custos, na prática isso anda complicado de fazer em razão de nossos clientes, a maioria exportadores, passarem por dificuldades de resultados em razão, principalmente, da valorização do real que espreme suas margens de exportações`.
O jeito, nesses momentos, como diz Fernando Simões, é `abrir mão de um pedaço da nossa margem, operar com um resultado que garanta a sobrevivência e tratar de administrar bem nossas despesas, pois, custo é feito unha, todo dia está crescendo. Em tempos difíceis, o grupo vem operando com lucro líquido entre 2% e 3%, embora nossa meta seja 4,5% e o ideal seria em torno de 8% para remunerar uma atividade que utiliza intensivamente capital e gente`.
Com 6,5 mil empregados, o grupo, segundo Fernando Simões, tem construído uma política de valorização do transportador, de pequeno porte que se agrega à Julio Simões. `Estamos com 600 agregados fixos e pretendemos crescer. Um de nossos planos é criar condições para que esse agregado compre peças, componentes e combustíveis em condições que nós compramos.`
Julio Simões se integra à ferrovia
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