MRS perde carga, mas lucro sobe 7%

Apesar da queda (quase 1%) no transporte de cargas no primeiro trimestre do ano, a MRS Logística, que opera ferrovia de 1,7 mil km nos estados de Minas, Rio e São Paulo, conseguiu fechar o período com lucro de 98,4 milhões, um aumento de 7,3% em comparação a janeiro-março de 2005. Em relação ao último trimestre de 2005, um dos melhores da empresa, operacional e financeiramente, a queda no resultado líquido foi de 6,6%. Em tonelagem, a perda foi mais forte: 10,3%.


A retração no volume transportado é decorrente do acidente no principal alto-forno da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), em 22 de janeiro, cujo suprimento de minério de ferro oriundo da mina Casa de Pedra, em Minas, foi paralisado. O abastecimento continuou apenas para o alto-forno menor. De acordo com a empresa, deixaram de ser transportadas 1,7 milhão de toneladas (minério, carvão e outras matérias-primas). Com isso, a tonelagem de janeiro a março somou 25 milhões de toneladas.


Júlio Fontana Neto, presidente da MRS, disse que neste trimestre, quando o alto-forno da CSN ainda se encontra em fase de recuperação do acidente, a ferrovia conseguirá compensar com outras cargas. Ele informa que até material para a siderúrgica, como placas adquiridas de Cosipa, Açominas e CST, além de importações, vão influenciar no volume transportado. O alto-forno da CSN deverá voltar à normalidade no início de julho.


A receita bruta da empresa subiu 5,4%, para R$ 478 milhões. Por conta dos fatores mencionados, teve redução de 11,5% na comparação com outubro a dezembro do ano passado. O resultado operacional alcançou R$ 186,1 milhões, alta de 2,2%, mas teve retração de 11,9% comparado ao último trimestre de 2005 (R$ 211 milhões).


Segundo a empresa, os custos com combustíveis e lubrificantes, itens com forte peso no gasto operacional da empresa, subiram 14%. E os custos de materiais, no período, tiveram alta de 18,1% e 14,8%, respectivamente, por conta de antecipações de manutenção e de aumento de preços.


O endividamento da empresa, que vem baixando desde 2002, manteve-se em R$ 279 milhões. A relação dívida líquida sobre resultado operacional fechou em 0,3. Os investimentos em locomotivas, vagões e na malha ferroviária somaram R$ 70 milhões no período (mesmo nível de 2005).


Segundo Fontana, a empresa cresceu em carga geral, como contêineres (22%), soja e farelo de Mato Grosso, captado em Pederneiras-SP (240%), além de maior demanda de açúcar do interior de São Paulo. Ele disse que a MRS firmou contrato de ampliação do transporte de bauxita para a CBA (fábrica de alumínio da Votorantim), de 130 mil para 170 mil toneladas ao mês, e começou a transportar aço da Gerdau São Paulo.


Em segurança, o executivo informou que a empresa alcançou o nível de 8,8 acidentes por milhão de trens/km. É um dos melhores níveis do setor, afirmou. A média no país, disse, é o triplo.

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Fonte: Valor Econômico – Ivo Ribeiro

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