Foi debaixo de chuva: em dezembro de 1996, a MRS – que havia vencido o leilão da Malha Sudeste realizado dois meses antes, exatamente há 10 anos – iniciou suas operações enfrentando os temporais de verão, que causaram uma série de problemas na via e atrasaram o transporte. Dez anos depois, a operadora gera lucros e experimenta sucessivas quebras de recorde de produção. Isso dá motivos de sobra para a MRS comemorar uma década de concessão, completados nesta quarta-feira-feira (dia 20), como referência em eficiência de transporte.
“Quando assumimos, pouca gente confiava no negócio, a não ser os acionistas. Mas vencemos as intempéries”, diz o presidente da operadora, Julio Fontana Neto. Hoje a MRS figura entre as 150 maiores empresas do país, “com uma rentabilidade que poucas empresas têm e muitas gostariam de ter”, completa Julio Fontana.
O ano de 2003 foi o ano chave para a trajetória de sucesso da MRS, quando a empresa obteve lucro pela primeira vez na sua história, atingindo a marca de R$ 351,9 milhões. Naquele ano, Julio Fontana declarou que esperava nunca mais amargar prejuízos. Desde então, a MRS sempre apresentou resultados positivos. Só no primeiro semestre de 2006, a empresa obteve R$ 212,9 milhões de lucro – o melhor primeiro semestre sua história.
A empresa ainda comemorava quando quebrou dois novos recordes de produção em agosto, transportando 10,5 milhões de toneladas (contra 10 milhões do mês anterior) no mês e 372.678 toneladas em um único dia (31 de agosto). A expectativa é atingir ainda números melhores – a operadora espera aumentar sua produção em 20% no próximo ano –, sobretudo com a implantação de dois projetos-chave para a MRS.
Um deles é o da correia transportadora, concebida para levar minério de ferro de Santo André (SP) até o pátio da Cosipa, em Cubatão. A operação vai melhorar o transporte do produto na Serra do Mar, pouco ideal para o minério, e liberar a linha férrea para incrementar o transporte de outras cargas, como contêineres – da qual a operadora é reconhecida como a maior transportadora do Brasil.
Outra obra importante para a operadora é o Ferroanel em São Paulo, que nas palavras do próprio Julio Fontana “é o maior gargalo do país e deve ser resolvido”. A empresa está trabalhando junto ao governo federal para montar a engenharia financeira e a expectativa é de que o antigo projeto se torne realidade. “Tenho plena convicção de que o Ferroanel vai sair”, afirma Fontana.
A MRS pretende investir cerca de R$ 650 milhões este ano em obras na via permanente e compra de material rodante, contra os R$ 398 milhões investidos em 2005. Espera para ainda neste mês de setembro a entrega do primeiro lote com 20 locomotivas novas, de uma encomenda de 50, importadas da GE. Até 2010, R$ 2 bilhões devem ser investidos.
Além disso, a operadora estuda a possibilidade de utilizar locomotivas com tecnologia AC (alternate current, ou corrente alternada), da EMD. “Temos um técnico na Índia avaliando a atuação das locomotivas AC, para descobrir quais os benefícios que elas trarão para a nossa operação”, afirma Julio Fontana. “Estamos realizando grandes investimentos, com a plena satisfação dos acionistas, e atuando para trazer para o país toda a atualização tecnológica utilizada no mundo”, completa. (Romulo Tesi)
MRS adquire quatro máquinas de manutenção
A MRS acaba de adquirir quatro novos equipamentos destinados à manutenção da via permanente. Foram investidos R$ 25 m Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans
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Fonte: Folha de São PauloCopyright Revista Ferroviária. Todos os direitos reservados. 0
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