Linha é liberada após descarrilamento de trem

Cerca de 100 pessoas trabalharam ontem no transbordo da carga dos vagões que descarrilaram no distrito de Guaianás, em Pederneiras (26 quilômetros de Bauru). Técnicos da Companhia Estadual de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cesteb) de Bauru acompanharam a operação e descartaram grandes danos ambientais no local.


Por volta das 15h45 do domingo, cerca de 120 mil litros de óleo diesel vazaram após o descarrilamento do trem no quilômetro 136 da linha férrea que corta o distrito de Guaianás. Segundo a assessoria de imprensa da América Latina Logística do Brasil (ALL), concessionária da malha férrea, dos 32 vagões que compunham o trem, quatro tombaram, dois quase viraram e dois saíram dos trilhos. A maior parte dos vagões estava carregada com óleo diesel, sendo que dois deles apresentaram vazamento.


Cerca de 100 pessoas trabalharam ontem no local para efetuar o transbordo da carga construir um desvio ferroviário de 120 metros, liberando dessa forma a circulação de trens na via. De acordo com a assessoria de imprensa da ALL, naquele trecho circula um trem por dia e, dessa forma, o volume de cargas que deixou de ser transportado durante a ação foi pequeno. O próximo passo é a retirada dos vagões que tombaram. “A retirada dos vagões tombados será um pouco mais lenta e vai acontecer durante a semana”, informou a assessoria.


Cinco caminhões tanques fizeram o transbordo do combustível através de sucção. Todo o trabalho foi monitorado por agentes ambientais e técnicos da Cetesb. Engenheiros que avaliaram o local devem enviar um relatório para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A causa do acidente está sendo investigada e um laudo deve ser apresentado em até 30 dias. Em princípio especula-se que o descarrilamento ocorreu devido a variações na linha.


Meio ambiente


Os técnicos da Companhia Estadual de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb) estiveram na área do acidente, durante o domingo e ontem. Eles fizeram uma análise prévia onde foi constatado que, inicialmente, não houve maiores prejuízos ambientais na área do acidente.


O gerente da Cetesb em Bauru, Alcides Braga, diz que o órgão informou à empresa que será preciso fazer uma raspagem no solo contaminado pelo combustível que vazou dos vagões. Após o trabalho de remoção do solo, será feito um acompanhamento posterior pela Cetesb para ver como o terreno reage à agressão ambiental. A terra contaminada será retirada e levada posteriormente para um aterro licenciado pela Cetesb.


Braga explica que os técnicos do órgão estimam que não há córregos ou rios próximo à área do acidente em um raio de 1 quilômetro. Descartando assim a contaminação de algum lençol freático ou rio. De qualquer forma, o órgão deve emitir uma advertência à empresa sobre a agressão ambiental.


Ferroviários


O diretor do Sindicato de Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Bauru, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, Roque Ferreira, esteve no local e acompanhou a ação dos trabalhadores que vieram de várias cidades da região para atuar na construção do desvio.


Ferreira se mostrou preocupado com a situação dos ferroviários que, segundo ele, teriam trabalhado em situação irregular. “Eles (a ALL) pegam as pessoas e ficam trabalhando 10, 12, 14, 16 horas quando isso é proibido por lei. Tem que se providenciar a troca”, disse o sindicalista à reportagem.


A assessoria de imprensa da ALL informou que, eventualmente, pode ter acontecido de “um ou outro” funcionário ter trabalhado além do turno normal mas que, no geral, em média os ferroviários trabalharam de 10 a 12 horas por se tratar de um caso excepcional, um acidente. De acordo com a assessoria, os trabalhadores receberam refeições durante a jornada de trabalho sendo que, no domingo, foram distribuídos 80 marmitex. Ontem de manhã também foram servidos cerca de 300 cafés (com 2 lanches e um copo de café para cada funcionário), além do al

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Fonte: Jornal da Cidade de Bauru (SP)

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