Depois de concluir a ampliação da companhia com a compra da Brasil Ferrovias, a América Latina Logística (ALL) busca novos mercados. O CEO da companhia, Bernardo Hees, disse que o foco é aumentar o transporte de açúcar e álcool, que representa 5% do volume total de cargas. A meta é duplicar este movimento já em 2007. Para isto, estamos contatando potenciais clientes de regiões produtoras. Alguns acordos já estão adiantados, afirmou Hees. O executivo afirmou, ainda, que o ramal ferroviário que liga as cidades de Tupã e Bauru será reativado por meio de um consórcio de cooperativas de produtores. Serão reativados 70 quilômetros de ferrovia e que devem entrar em operação no primeiro trimestre do próximo ano, disse.
Além do crescimento no transporte de açúcar e álcool, a ALL planeja investir no transporte de carga geral na chamada, malha norte que compreende o Centro-Oeste e a região de São Paulo, anteriormente administrada pela Brasil Ferrovias. Hoje o movimento é basicamente de granéis, soja em sua maioria, afirmou o executivo. A companhia planeja investir no próximo ano em toda a malha cerca de R$ 600 milhões em tecnologia, material rodante e em via permanente. Serão reformados 850 vagões, que estavam inativos. Além disso, 50 locomotivas serão adquiridas no próximo ano. Isso para melhorar a eficiência de toda malha norte, afirmou. Hees ressalta que os investimentos são, por uma política da ALL, realizados em conjunto com os clientes. Para cada real aplicado nossos clientes aportam o mesmo montante, acrescentou o executivo.
Em trilhos, a ALL deve adquirir cerca de 20 mil toneladas em 2007. Redução de custos A companhia também teve uma economia de R$ 15 milhões na reforma de trilhos. O técnico de projetos de mecanização da ALL, Antenor Pazini, desenvolveu um protótipo de esmerilhadora, a máquina que elimina ondulações existentes nos trilhos O projeto da ALL teve custo total de R$ 420 mil, 6% do preço de mercado e aumentou em 40% a vida útil do ativo.
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