Expansão prevê compra de trem chinês

O setor ferroviário deverá ganhar em breve uma nova alternativa para expandir a frota de locomotivas no País – em torno de 2.500 unidades. Trata-se do projeto HP/hora para ampliar o mercado de locação e leasing de máquinas novas e usadas, que será lançado semana que vem na Feira Negócios nos Trilhos, em São Paulo. A proposta é da empresa EIF Locomotivas, que hoje faz toda a logística de máquinas compradas pelas ferrovias brasileiras no exterior, além de revisão e adaptação dos equipamentos.


De acordo com o sócio-diretor da empresa, Carlos Braconi, a intenção é trazer locomotivas usadas dos Estados Unidos e novas da China. Nesse último caso, as máquinas serão produzidas pela China Northerm Railway (CNR), com sede em Pequim. Os contratos
de locação terão prazo de dez anos e o custo dependerá do tipo de locomotiva necessário para o produto a ser transportado. O benefício para as ferrovias está no investimento menor para ampliar a frota de máquinas, explica Braconi.


Atualmente a maioria das locomotivas compradas pelas empresas brasileiras é usada e vem do exterior, especialmente dos Estados Unidos. O País apenas voltou a produzir locomotivas no ano passado, depois de uma paralisia no setor na década passada. Por enquanto, a única fabricante é a GE, que reativou a produção em Contagem, em Minas Gerais, e transformou a unidade industrial em plataforma de exportação. Apesar disso, o custo de uma locomotiva nova é muito alto para boa parte das ferrovias brasileiras. No caso das unidade importadas da China, as empresas teriam uma economia de 30%, afirma Braconi.


Para ele, a viabilidade do projeto se sustenta especialmente pela idade média da frota brasileira, em torno de 28 anos. Segundo ele, 43% das máquinas em território brasileiro têm mais de 30 anos de uso. “É uma frota ineficiente, com tecnologia ultrapassada”, afirma o executivo. Além disso, um crescimento de 6% do modal ferroviário no País exigiria um aumento de, ao menos, 1.000 novas locomotivas no sistema, completa Braconi. “Apostamos que o futuro do País será o crescimento do modal ferroviário.” Outra vantagem do sistema é que a EIF se responsabilizará inteiramente pela garantia de performance da máquina.


O diretor afirma que ainda está em conversação com as ferrovias brasileiras para fechar contratos. Mas garante que o interesse das companhias é grande. Ele destaca que nos Estados Unidos cerca de 60% da frota é locada. Hoje, segundo Braconi, apenas vagões são alugados no Brasil, mas ainda de forma incipiente.



BALANÇO


Nos últimos dez anos, o setor investiu cerca de R$ 10 bilhões e elevou consideravelmente a capacidade operacional das ferrovias. Desde 1996, a produção aumentou 72%, de 128 bilhões para 221 bilhões de TKU.


Além disso, conseguiu reduzir em 58% o índice de acidentes. Para este ano, a expectativa é de que as concessionárias invistam R$ 2,3 bilhões, o que aumentará a produção entre 9% e 11%, para 245 bilhões de TKU. Até 2008, serão cerca de R$ 7,1 bilhões de investimentos no setor, calcula a Associação Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF).

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Fonte: Estado de S. Paulo

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