O Sindicato dos Metroviários de São Paulo realiza assembléia nesta quinta-feira, 30, para discutir os próximos passos da campanha contra a assinatura do contrato de licitação da linha 4 do metrô paulistano. O diretor de comunicação e imprensa do Sindicato, Manuel Xavier Lemos, disse que a categoria não descarta, inclusive, a possibilidade de greve. Nós vamos discutir com os integrantes do sindicato a viabilidade da execução de uma paralisação. Não está descartada nenhuma forma de luta contra a privatização da linha 4 do Metrô, afirmou Xavier, acrescentando que a decisão poderá ser tomada após a consulta à categoria.
O convênio de Parceria Público-Privada (PPP) para a operação e a manutenção da futura Linha 4 (Luz – Vila Sônia), por um prazo de 30 anos, foi assinado na quarta-feira, 29, entre o Estado e a Concessionária da Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo S.A. A empresa também será responsável pelo fornecimento de trens, equipamentos e sistemas de sinalização e controle.
O contrato foi firmado após decisão do Tribunal de Justiça, anunciada na terça, que decidiu negar uma liminar que tinha sido obtida pelo Sindicato dos Metroviários, e que pedia o impedimento da assinatura do contrato.
Xavier explicou ainda que o sindicato ainda sofre as conseqüências da greve do dia 15 de agosto, mas que isso não vai intimidar a ação do sindicato na defesa do bem público.Precisamos discutir estratégias, inclusive para enfrentar novas ações se for o caso. Ele disse que ainda não há uma definição de quando a greve poderia ocorrer. A assembléia discutirá também o aumento das tarifas.
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