O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está disposto a financiar parcerias público-privadas importantes para o Estado do Rio de Janeiro, como o Arco Rodoviário de Sepetiba e a linha 3 do metrô.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (8) pelo governador eleito do Rio, Sérgio Cabral, e pelo presidente da instituição financeira, Demian Fiocca. Segundo Cabral, não faltam investidores privados dispostos a participar do negócio. Entre os interessados, ele citou nominalmente o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, o Petros.
O BNDES não participará como sócio nos empreendimentos, mas apenas financiará os investidores privados, disse Fiocca. O banco também está disposto a financiar o transporte ferroviário no Estado através da SuperVia, concessionária privada que administra o serviço.
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Fiocca informou que o BNDES também investe a fundo perdido no patrimônio histórico nacional que está abrigado no Rio, e tem um programa para financiamento de cooperativas com crédito de até R$ 1,5 milhão, também a fundo perdido. Segundo Cabral, esse tipo de financiamento a cooperativas pode ser útil em casos como o do pólo de mármores e granitos do município de Santo Antônio de Pádua, no noroeste fluminense.
Segundo Cabral e Fiocca, o BNDES, a Caixa Econômica Federal (CEF), a Petrobras e o Ministério das Cidades estão pensando em um plano diretor para a região de Itaboraí, onde será instalado o novo pólo petroquímico da Petrobras, o Comperj.
Cabral afirmou que o plano vai tratar de assuntos como o transporte, saneamento, saúde e habitação na região e ele espera que seja uma espécie de bíblia a ser seguida pelos municípios. Fiocca observou que os financiamentos do banco para as obras do metrô ligando Copacabana a Ipanema já foram contratados no ano passado. Os recursos não foram liberados este ano devido às eleições, mas deverão ser liberados a partir de 2007.
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