Klabin planeja ampliar o uso do trem

A Klabin, maior produtora e exportadora de papel do País, quer ampliar o uso da ferrovia para escoar sua produção. A empresa, que este ano começou a usar a malha ferroviária no transporte de cargas de sua fábrica em Telêmaco Borba (PR) para o porto de Paranaguá, vai utilizar, a partir de 2007, o trem na exportação para a Argentina e para levar a produção de fábricas de Santa Catarina até o porto paranaense. Com os novos investimentos em ampliação da capacidade de produção, o uso da ferrovia como forma de reduzir custos e atender escala maior é estratégico para a companhia, diz Aldo Bastos, gerente de área de suprimentos da Klabin.


A empresa espera, para 2007, já transportar cerca de 220 mil toneladas por trem, o que equivale de 30% a 40% do seu fluxo de exportação. O volume é mais que o dobro das 100 mil toneladas movimentadas em 2006.


No final do ano passado, a Klabin fechou um acordo de dez anos com a concessionária de ferrovia América Latina Logística (ALL). A empresa já investiu R$ 10 milhões no projeto, que incluiu a reforma de 52 vagões para atuar no trajeto de Telêmaco Borba, onde está a maior das suas 17 fábricas no País, até Paranaguá.


Agora vai investir mais R$ 6 milhões nessa segunda fase, que inclui a reforma de 35 vagões e a construção de um terminal intermodal em Lages (SC). O valor investido pela Klabin é convertido em descontos no frete ao longo do período de vigência do contrato.
A partir de abril, a carga será levada por rodovia das fábricas de papéis da Klabin localizadas nos municípios de Otacílio Costa e Correia Pinto por 50 quilômetros até o terminal de Lages. De lá, seguirá por ferrovia até o Porto de Paranaguá, para então ser encaminhada para exportação. A construção do terminal de transbordo deve ser finalizada em março, segundo Alexandre Campos, diretor da área de industrializados da ALL. Por ano deverão ser enviadas 60 mil toneladas de Santa Catarina para Paranaguá, afirmou.


A viagem por trem é mais demorada – cerca de cinco dias contra dois por caminhão -, mas a Klabin estima uma redução de custos de 15% na operação. No Paraná, a substituição do caminhão pelo trem diminuiu em média em 28% os custos. Temos que ter mais planejamento, mas podemos carregar mais carga, diz Bastos.


A ALL desenvolveu um vagão especial para a Klabin, que permite carregar 42 toneladas, contra 28 toneladas de um vagão comum. A bobina é transportada na vertical, permitindo o remonte da carga e evitando avarias no produto, conta o gerente de projetos logísticos, Adriano Bernardi. Na nova posição, a carga é remontada de modo a acrescentar mais um nível de bobinas.


Os 52 vagões que já são usados na operação a partir de Telêmaco Borba foram adaptados na oficina da ALL em Ponta Grossa (PR). Os 35 que passam a integrar a frota dedicada em Santa Catarina foram reformados pela Maxion.


A Klabin também deve usar vagões convencionais para o transporte de bobinas de Santa Catarina para o Mercosul. Hoje essa operação é feita por rodovia. A produção deve ser escoada em contêineres, a um ritmo de 60 mil toneladas por ano, segundo Aldo Bastos. Devido à diferença de bitola, teremos que transportar para o país vizinho em vagões comuns,explica. Com faturamento de R$ 3,2 bilhões em 2005, a Klabin exporta ao todo 567,3 mil toneladas de papel por ano.



De trem até São Paulo


Segundo ele, a Klabin também tem planos de usar, em uma próxima fase, a ferrovia no transporte de cargas até São Paulo, mas as negociações com a ALL ainda dependem dos investimentos que a concessionária pretende fazer na malha da Brasil Ferrovias, comprada esse ano. Hoje a única operação ferroviária no mercado interno para escoar a produção da Klabin é feita da fábrica de Telêmaco Borba para a Tetra Pak em Ponta Grossa (PR) em uma operação contratada pela própria fabricante de embalagens.
O projeto da Klabin deve alavancar as operações com industrializados da ALL, que

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Fonte: Gazeta Mercantil

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