Louváveis progressos de ferrovias privatizadas

Emílio O. Kaminski


Este colunista sente euforia quando pode relatar indicadores de crescimento, mesmo que modestos, de utilização para transporte de cargas (menos de pessoas) nas malhas viárias, fora da primazia das dispendiosas estradas de rodagem, por seu elevado significado pecuniário. Comparemos: uma locomotiva, servida por duas pessoas, puxa dezenas de vagões (até 30, 40 ou mais) carregando centenas de toneladas de produtos, ou um barco motorizado, com dois operadores, engatado em numerosas barcaças, também fretadas por muitas centenas de toneladas. Por rodovia, seriam exigidos inúmeros caminhões, com enorme número de motoristas, combustível caro, manutenção de veículos e estradas. Imagine-se o enorme descompasso. Esta é, certamente, uma das razões do alto “Custo Brasil”, prejudicando nossa competitividade, confrontados com nossa concorrência. Cumpre ainda, no concernente aos caminhões, enfatizar os numerosos assaltos que vêm ocorrendo.


Estamos cientes que, no tocante às vias férreas, após a privatização das, então, sucateadas ferrovias públicas, houve melhorias e aumento de volumes de cargas transportadas. Há, contudo, necessidade de ampliação da quilometragem da malha de trilhos. Os meios de comunicação, a despeito, têm divulgado cifras que dão conta dos avanços, em especial na nossa região meridional. Por suas pequenas dimensões, com somente menos de 200 quilômetros de trilhos, desde que obteve a concessão, a Ferrovia Teresa Cristina obteve ganhos correspondentes. Despachou 23 milhões de toneladas de cargas e investiu R$ 30 milhões em melhorias. Para superior desenvolvimento, é mister realizar obras de ampliação da rede. O produto principal fretado tem sido o carvão mineral, para abastecimento do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, mas também passou a embarcar artigos de cerâmica.


Outra empresa, de porte imensamente maior, a América Latina Logística (ALL), que opera em nosso país e na Argentina, realizou maciços investimentos, em infra-estrutura e diversificação de modais, efetuando fretes por trens, caminhões e outros meios, obtendo expressivos crescimentos. Comprovou com evidência o resultado positivo da privatização. Entre as iniciativas, a empresa fez contato com a Agrenco Internacional, de agronegócio. Passou a transportar grãos, até 2015, com destino ao Porto de Guazú. O terminal privado tornou-se alternativa para produtos que eram embarcados em Rio Grande. Entre seus principais clientes figuram Ambev, Gerdau, Camil, Josapar e Sadia. Considerável foi seu lucro líquido obtido no primeiro semestre de 2006, de R$ 97,6 milhões, portanto quase 100% maior que em 2005. Notável foi que, em junho, a ALL adquiriu a holding Brasil Ferrovias, na qual serão aplicados R$ 400 milhões, para sua reestruturação com indenizações e rescisões contratuais.


Entre as obras levadas a efeito, figurou a integração das malhas Norte. Sua sede, em Curitiba, foi aparelhada para cobertura, via satélite, de mais de 20 mil quilômetros de malhas, abrangendo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Conseqüentemente, ocorreram apreciáveis avanços e progressos. Essa constatação fica tanto mais evidente, se considerarmos em que condições as vias férreas se encontravam, ao tempo que o setor era gerenciado sob administração do Poder Público, sucateado e deficitário. Esta matéria ainda merece outras abordagens, com maiores detalhes, o que faremos na próxima coluna. Todavia, ainda falta providenciar uma maior utilização das nossas imensas disponibilidades hidroviárias, o meio mais econômico de transportes. Este é muitíssimo utilizado por nações européias.

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Fonte: Tribuna Catarinense (SC)

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