Na pauta, o gargalo ferroviário do Paraná

O governo do Paraná ampliou os debates para estudar. Uma reunião realizada ontem reuniu entidades e empresários do setor para analisar alternativas. Como resultado, será elaborado um relatório que deve ser entregue nos próximos dias ao governador Roberto Requião e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


A reunião, que aconteceu no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), também serviu como preparação para a visita da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Paraná A ministra estará neste mês em Curitiba, a pedido do governador e aprovação do presidente Lula, para solucionar diversas pendências da União com o governo do Estado.


As condições do ramal federal entre Guarapuava e Desvio Ribas, em Ponta Grossa, são consideradas como os principais entraves no desenvolvimento regional e nacional e para o chamado projeto Ferroeste. A solução é uma das prioridades em infra-estrutura no Estado para os próximos anos.


“A continuidade do projeto Ferroeste depende da resolução deste problema. Aumentar os trilhos até Guaíra, Foz do Iguaçu ou Dourados (MS) significa ampliar a capacidade da ferrovia e piorar a situação do gargalo”, disse o diretor administrativo, financeiro e jurídico da Ferroeste, Samuel Gomes dos Santos.


Segundo Gomes, há um consenso sobre a necessidade da obra para garantir o escoamento da produção da região Oeste do Paraná, responsável por cerca de 50% da produção agrícola do Estado. Mas, na sua avaliação, há duas alternativas em discussão e que foram temas da reunião.


“Uma delas seria uma via de Guarapuava a Ipiranga, ou seja, com a produção do Oeste entrando da Central do Paraná, que vem do Norte um pouco acima de Ponta Grossa. Outra seria construir paralelamente à Central do Paraná uma nova ferrovia que chegaria até Iguaçu, na boca da serra, tendo então um corredor Oeste”, explicou.


No início dos trabalhos, o ex-governador Emílio Gomes apresentou um diagnóstico geral sobre as condições da infra-estrutura no Paraná, focando principalmente o modal ferroviário. Na seqüência, foram expostos estudos de viabilidade realizados por entidades como a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), América Latina Logística (ALL) e Centro dos Ferroviários do Paraná e Santa Catarina.


Propostas


De acordo com o engenheiro Mário Stamm, da Fiep, existe a necessidade de se criar um eixo integrado de transporte que venha interligar desde o Mato Grosso do Sul até os portos paranaenses e, futuramente, os catarinenses e gaúchos.


São duas as propostas de solução para o problema: a construção de uma variante entre Guarapuava e Ipiranga, com extensão de 140 quilômetros; e a retificação do trecho Guarapuava – Engenheiro Gutierrez (140 quilômetros), mais a construção de um novo trecho entre Engenheiro Gutierrez e Engenheiro Bley (102 quilômetros), denominada “Corredor Oeste”, defendida principalmente pelos engenheiros ferroviários que formam o Centro Ferroviário do Paraná e Santa Catarina, representados pelo engenheiro Saulo de Tarso.

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Fonte: Paraná-Online

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