A Polícia Civil de São Paulo não vê sinais da ação da quadrilha que age a partir dos presídios paulistas na explosão no metrô, ocorrida no último sábado (23). De acordo com o delegado da 2ª Delegacia Seccional, Naif Saad Neto, que investiga o caso, tudo leva a crer que o incidente foi um ato de vandalismo contra a empresa.
O vagão explodiu vazio, às 8h50 do sábado, no caminho entre as Estações Ana Rosa e Chácara Klabin, na Linha 2-Verde (Imigrantes-Vila Madalena). A composição ficou com um buraco no assoalho, teve bancos arrancados e vidros estourados.
“A ação fugiria ao modus operandis da quadrilha. O mais provável seria um ato de vandalismo”, disse o delegado. A polícia acredita que o objetivo da ação foi causar danos ao metrô, já que não havia ninguém no vagão no momento da explosão.
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O delegado ouve testemunhas da explosão e espera o laudo da perícia, que deve ficar pronto em 30 dias. Ele também considera improvável a relação do incidente com a explosão em um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), ocorrida na manhã de segunda-feira (25).
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