Consórcio queria túnel mais profundo

A má qualidade do solo levou o Consórcio Via Amarela, responsável pela construção da Linha 4 do metrô, a planejar construir os túneis sob o Rio Pinheiros 15 metros mais profundos do que a medida atual, de 30 metros – prevista no projeto original. Os túneis por onde passarão os trens vão fazer a ligação entre as Estações Butantã e Pinheiros, local onde ocorreu o desmoronamento de sexta-feira.


A alteração foi vetada pela Companhia do Metropolitano. Por isso, o Via Amarela mudou o método utilizado na construção do trecho, passando a adotar o New Austrian Tunneling Method (NATM), que usa explosivos para abrir os túneis.


O objetivo da mudança era permitir que quase toda a Linha 4 fosse construída pelo método shield, conhecido como tatuzão, uma máquina que perfura ao mesmo tempo em que constrói em concreto as paredes do túnel. Por meio de sua Assessoria de Imprensa, o Metrô confirmou a informação sobre o pedido do Via Amarela. Mas creditou a indicação técnica de maior profundidade nos túneis ao tatuzão. Por causa da composição mista do solo, com presença de rochas fragmentadas, seria arriscado usar a máquina mais próxima da superfície.


Em nota, o Metrô informou que recusou a mudança porque ela tornaria a obra mais cara a aumentaria o prazo de execução da Linha 4 de 42 para 64 meses. “O Metrô não aceitou a proposta e reafirmou que qualquer alteração do projeto e execução da obra não envolvesse aumento de custo e de prazo”, disse a companhia na nota.


O ex-secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, confirmou ontem para o Estado a informação de que o método construtivo foi alterado há cerca de dois anos. Segundo Fernandes, pelo projeto original da Linha 4, os 13 quilômetros de túneis seriam perfurados pelo equipamento shield. Mas, após análises mais detalhadas do solo nas imediações do Rio Pinheiros, os técnicos detectaram presença de rochas fragmentadas, o que dificultaria os trabalhos.


“Antes de acertar isso, recolhemos pareceres de geólogos internacionais para que não viessem dizer que havíamos mudado o método durante a obra sem motivo. Essa técnica é muito segura, tanto que foi adotada nos túneis do Rodoanel, da Imigrantes e nos próprios túneis da Linha 2 do Metrô”, afirmou Fernandes.


MINISTÉRIO PÚBLICO


Ontem, o promotor de Habitação e Urbanismo Carlos Alberto Amin pediu ao Metrô todos os documentos relativos à obra na região da cratera, inclusive estudos de monitoramento de solo feitos para avaliar riscos de desabamentos. Foi o próprio Amin quem recebeu, no fim da semana passada, um relatório do Metrô, datado de 25 de agosto, no qual a empresa admitia que a obra do túnel entre as Estações Faria Lima e Pinheiros havia atingido o nível de atenção – ou seja, necessitava de monitoramento reforçado para evitar acidentes.


Pelo documento, o local analisado, que fica a cerca de 300 metros do ponto onde surgiu a cratera, apresentava afundamentos quase 4 centímetros superiores ao esperado pelos técnicos.


O problema começou a ser detectado em abril, quando o Ministério Público do Estado (MPE) recebeu uma representação informando que dez casas da Rua João Elias Saad apresentavam rachaduras. Com os documentos, que Amim espera receber até o fim da semana, os técnicos do MPE poderão avaliar se a região do acidente, em algum momento, também atingiu o nível de atenção quanto à estabilidade do solo e se foram tomadas medidas preventivas.



Conclusão do laudo do IPT vai levar meses


A conclusão do laudo sobre o desmoronamento no Metrô, segundo o diretor presidente do IPT, Vahan Agopyan, deve demorar meses. ´Como não é uma obra simples, as causas também não serão simples. As experiências anteriores do IPT mostram que pode ser uma somatória de pequenos erros que culminou num colapso.´ Os técnicos do instituto iniciarão as investigações tão logo o Corpo de Bombeiros termine o resgate das vítimas.


Além do IPT, o governo vai

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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