Um pacote suspeito colocado em uma lixeira na plataforma da estação de metrô Trianon-Masp, em São Paulo, fez com que o local ficasse bloqueado por quase uma hora nesta terça-feira, até que a polícia averiguasse que não era nenhuma bomba.
O incidente aconteceu um dia depois de uma bomba ser descoberta em um trem da Companhia Paulista de Trens Metroplitanos (CPTM), e quase uma semana depois de duas explosões em trens da capital.
Segundo a assessoria de imprensa do metrô, a estação foi fechada por volta das 14h30 nesta terça e voltou a funcionar à 15h15. Além da Polícia Militar, que verificou o pacote, sem explodi-lo, quatro carros do Corpo de Bombeiros foram enviados ao local.
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Por dia, cerca de 32 mil pessoas passam pela estação Trianon-Masp, localiza na avenida Paulista, centro financeiro da capital paulista.
Na segunda-feira, um explosivo foi encontrado por funcionários da limpeza em um trem da CPTM perto da estação Júlio Prestes, centro da cidade.
O trem estava vazio e o pessoal da limpeza percebeu a presença de um artefato, disse uma assessora de imprensa da CPTM, completando que o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) removeu e desativou o explosivo.
No dia 23 de dezembro, uma bomba colocada sob um assento explodiu em um vagão vazio do metrô, que seguia entre as estações Ana Rosa e Chácara Klabin. O trem teve que parar, e os cerca de 30 passageiros que ocupavam outros carros tiveram de descer e seguir a pé pelo túnel até a plataforma.
Na manhã do dia 25 de dezembro, outra explosão, desta vez em um trem da CPTM na cidade de Itapevi, região metropolitana de São Paulo, causou um incêndio em um vagão. O único passageiro que o ocupava no momento, um rapaz de 16 anos, morreu dois dias depois em decorrência das queimaduras.
Explosões no Paiol
Nesta manhã, outro susto para os moradores da cidade. Um incêndio no paiol do 3o Batalhão de Choque da Polícia Militar, usado para guardar explosivos apreendidos, causou a morte de um sargento, que fazia perícia no momento em que ocorreram explosões no local, e deixou quatro pessoas feridas.
O comandante do Batalhão, coronel Joviano Conceição Lima, descartou que as explosões que causaram o incêndio tenham sido resultado de ataques de facções criminosas. Segundo ele, o que ocorreu foi um acidente e as causas serão investigadas.
Fonte: Último Segundo/Reuters
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