A respeito das declarações do diretor-presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, sobre denúncias de suposto superfaturamento no contrato de locação de vagões e locomotivas à Ferropar, a FTC, através da sua subsidiária Transferro Operadora Multimodal, locadora dos bens, divulgou a seguinte nota de esclarecimento:
“A Ferrovia Tereza Cristina SA e sua subsidiária Transferro Operadora Multimodal lamentam as injúrias e acusações infundadas a que têm sido submetidas nos últimos dias pelo Sr. Samuel Gomes dos Santos, atual diretor-presidente da FERROESTE, esclarecem que:
As empresas mantinham contrato de locação com a FERROPAR, cujos objetos eram vagões e locomotivas, incluindo-se a manutenção com pessoal próprio, ferramental e equipamentos.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Os valores das locações e dos mencionados serviços de manutenção sempre estiveram dentro dos patamares de mercado, sendo sucessivamente submetidos ao crivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Rede Ferroviária Federal SA (RFFSA), esta última proprietária dos 47 vagões disponibilizados pela FTC para a FERROPAR.
Em nenhum momento, durante todas as fiscalizações econômico-financeiras realizadas semestralmente pela ANTT, houve qualquer ressalva aos contratos de locação de equipamentos, incluindo seus valores.
Os contratos de locação foram extintos pela decretação da falência da FERROPAR, em primeira instância. Dessa forma, FTC e Transferro passaram a ter o legítimo direito de retomar as locomotivas, vagões, ferramental e demais equipamentos destinados à manutenção. Entretanto, foram procuradas pela FERROESTE para tratar da contratação dos mesmos serviços.
Desde o início do processo, a Ferrovia Tereza Cristina SA e Transferro Operadora Multimodal estiveram e estão abertas à negociação e ratificam sua intenção de firmar contrato de prestação de serviços com a FERROESTE, desde que as negociações sejam baseadas no entendimento mútuo, legalidade, civilidade e boa fé.
A FERROESTE poderia rejeitar as propostas da FTC e da Transferro se não as considerasse viáveis, mas não pode impor arbitrariamente a locação de seus equipamentos por um preço abaixo de mercado e fixado de forma unilateral pela locatária, sobretudo se considerarmos que a FTC também desempenha serviço público de transporte ferroviário de cargas.
Todas as demais acusações são inverídicas, e a FTC e a Transferro proporão todas as medidas legais cabíveis para a responsabilização cível e criminal de todas as pessoas envolvidas.
É importante frisar que FTC e Transferro não têm qualquer intenção de prejudicar o Estado do Paraná e a economia da região; pois sempre trabalharam pelo engrandecimento da importância do modal ferroviário para o país, em especial para o escoamento da safra agrícola do oeste paranaense. Prova disso são os investimentos já realizados na frota destinada a atender às demandas daquela região, que chegam a R$ 40 milhões.
Ferrovia Tereza Cristina
Transferro Operadora Multimodal SA”
Seja o primeiro a comentar