Transferro impede uso de vagões pela Ferroeste

Diretores da Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A.), da Transferro Operadora Multimodal S.A. e da FTC (Ferrovia Tereza Cristina S.A.) se desentenderam durante encontro marcado para definir a locação das locomotivas e dos vagões que estavam sendo utilizados pela Ferropar (Ferrovia Paraná S.A.), subconcessionária que teve a falência decretada dia 18 de dezembro pela Justiça de Cascavel.


A reunião nem chegou a ocorrer. Antes que fosse iniciada, quarta-feira, o diretor administrativo, financeiro e jurídico da Ferroeste, Samuel Gomes, teria recebido um documento, feito pela Transferro, notificando que a estrada de ferro se abstivesse de usar os equipamentos e concentrasse tudo em Guarapuava, até que o contrato fosse feito. “Ele ficou irritado e fechou as portas”, disse o advogado da Transferro e da FTC, João Marcelo Fernandes.


Segundo ele, uma reunião já havia sido feita e um prazo de dez dias estabelecido em proposta que previa a locação dos equipamentos. Conforme Fernandes, Samuel não teria respondido no prazo, apenas pedido cópia do contrato com a Ferropar, cujo documento a Transferro não poderia fornecer.


A reunião de quarta-feira teria sido marcada então para ajustar definitivamente o contrato. “Nossa disposição era de alugar os equipamentos, mas não aceitaríamos que eles fossem usados enquanto estivéssemos em negociação”, explicou o advogado.
João Marcelo ressalta que está elaborando um comunicado, endereçado ao presidente do Conselho da Ferroeste, o vice-governador do Paraná, Orlando Pessuti, à direção da Ferroeste, à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), e à Rede Ferroviária Federal – proprietária dos vagões da FTC -, avisando sobre a situação. “Entendemos ter sido um fato isolado, por isso estamos comunicando todo o acontecido e informando que permanecemos à disposição para negociar o contrato de locação, mas que não abrimos mão da paralisação imediata dos equipamentos por conta da falta de contrato, que está acarretando na falta de manutenção e seguro”.


Outro Lado
Samuel Gomes, diretor administrativo, financeiro e jurídico da Ferroeste, disse que se pronunciará oficialmente sobre o assunto hoje, por meio de nota, mas adiantou que a Transferro estaria tentando prejudicar o Estado com um comportamento irregular, já que a Ferropar era formada por quatro empresas, três delas dos mesmos empresários da operadora. “Esse grupo está se portando como um braço da Ferropar, defendendo interesses dos ex-donos da ferrovia”, disse, ressaltando que o governo não deixará de atender a região e que o transporte não será paralisado. “Não vemos outra solução a não ser utilizar a frota. Pediremos intervenção junto à ANTT, buscando outras alternativas, mas não deixaremos de atender”, disse.


Contrato de locação
A Transferro possuía contrato de locação de 16 locomotivas e a FTC de 15 vagões com a Ferropar. Conforme João Marcelo, o documento previa que, em caso de falência de qualquer uma das partes, o contrato estaria rescindido. “A previsão era de que os bens seriam devolvidos”, acrescenta Fernandes, observando que os equipamentos continuam na Ferropar e que a manutenção dos mesmos não está sendo feita devido a uma determinação da Ferroeste. “Desde o dia 20 de dezembro os funcionários da Transferro estão proibidos de ingressar na Ferropar para efetuar a manutenção”.
Segundo ele, caso não haja acordo, a solução será a retirada dos equipamentos de dentro da área do Ferroeste. “Se isso não se resolver, iremos tomar as medidas judiciais cabíveis, seja retirando de lá, seja mobilizando, pois não vamos abrir mão dos equipamentos. Além disso, a Transferro pode ser responsabilizada em qualquer dano a terceiros”.

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Fonte: Jornal Hoje (PR)

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