A receita operacional líquida da Amsted Maxion caiu 28% em 2006, de acordo com relatório divulgado pela empresa nesta quarta-feira (dia 14). Foram R$ 853,6 milhões no último ano, contra R$ 1.184,9 bilhão em 2005. O resultado se deve ao recuou acentuado da demanda por vagões no Brasil, cujas encomendas diminuíram de 6.455 unidades em 2005 para 3.007 em 2006, representando uma queda de 53,4%. Diante deste quadro, a empresa encontrou nas exportações uma saída para o panorama no mercado interno.
As vendas para o exterior de rodas e fundidos ferroviários cresceram 50,8%, de US$ 76,2 milhões em 2005 para US$ 114,9 milhões em 2006. Entre os destinos dos produtos estão os EUA, América Latina, África, Oriente Médio e Europa. No entanto, as exportações de vagões caíram de R$ 25,6 milhões em 2005 para R$ 10,2 milhões no último ano.
Somando os negócios externos e internos de rodas ferroviárias, a empresa teve um crescimento de 156,7% em 2006 – foram 47.915 unidades vendidas, contra 18.663 em 2005.
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A Iochpe-Maxion, controladora da Amsted Maxion, apresentou lucro líquido de R$ 57,8 milhões, 19,9% menor que o registrado no ano anterior, de R$ 72,1 milhões. Já a receita operacional líquida da empresa foi de R$ 1.247,6 bilhão, com diminuição de 16,5% em relação a 2005.
Novos negócios – A Amsted Maxion já tem encomendados 361 vagões para 2007, mais 200 unidades para reforma, que representam cerca de R$ 74 milhões em vendas. Entre os clientes estão a mineradora MMX, Vale do Rio Doce, Ferrolease e a chilena Soquimich.
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