O presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, está em Brasília desde ontem, ao lado do deputado federal Homero Pereira, para mobilizar a bancada federal de Mato Grosso, além de outros parlamentares e personalidades políticas, para uma questão de extremo interesse: os investimentos propostos dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a retomada das obras da Ferrovia Senador Vuolo.
Francisco Vuolo está coordenando a coleta de assinaturas que irão compor um ´abaixo-assinado´, já iniciado durante uma palestra sua na última segunda-feira, para alunos de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso que cursam a disciplina ´Construção de Ferrovias´.
´O objetivo principal de nossa visita é sensibilizar e conseguir apoio à nossa mais nova campanha, intitulada PAC: Progresso Agora Cuiabá – Ferrovia Já!´, comenta Francisco Vuolo, informando que a atual ação do Fórum visa ampliar as ações previstas pelo PAC do governo federal, no que diz respeito à retomada das obras da Ferrovia Senador Vuolo.
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´Ocorre que, tal como previsto na atual versão do PAC, serão viabilizados recursos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apenas para a construção do trecho Alto Araguaia – Mineirinho, a 60 quilômetros de Rondonópolis, não havendo sequer menção do trecho mais fundamental da ferrovia, que é a ligação férrea entre Rondonópolis e Cuiabá´, explica.
Francisco Vuolo diz que o fórum lutará pela inserção desse trecho nos financiamentos previstos no PAC do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ´A vontade política é importante neste processo e já sentimos que há uma sinalização positiva do governo no sentido de garantir a retomada das obras da ferrovia´.
Os integrantes do movimento pró-ferrovia pretendem também participar da reunião do ´Bloco Centro-Oeste´, liderados pelos governadores da região que estarão reivindicando ações no PAC.
O argumento é forte: a construção do sonhado trecho, além de viabilizar de forma definitiva o potencial de carga agregada do empreendimento (que sai do Estado), significa a possibilidade de expressivo aumento de carga de retorno (que vem para Mato Grosso), além de proporcionar o resgate histórico da questão ´ferrovia em Cuiabá´, que remonte às primeiras décadas do Século XX.
Fonte: Diário de Cuiabá (MT)
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