Coreanos querem construir corredor logístico

Um grande empreendimento da área de infra-estrutura, desses que parecem fadados à gaveta dos sonhos, começa a ganhar contornos de realidade. O grupo Kaizen, que reúne um pool de investidores sul-coreanos, encontra-se debruçado sobre o projeto de construção de um corredor logístico entre o eixo Sudeste/ Centro-Oeste e o Oceano Pacífico.


A empresa asiática vem tratando do assunto diretamente com a ministra Dilma Rousseff e com os governadores do Centro-Oeste.


Qualquer semelhança entre o empreendimento e um antigo projeto do governo do Mato Grosso do Sul, chamado Rota Bioceânica, não é mera coincidência. A idéia é aproveitar a maior parte do esboço realizado pelo governo sul-matogrossense.


Os sul-coreanos deverão apresentar ainda neste semestre um estudo de viabilidade técnica e financeira.


O Rota Bioceânica prevê a ligação ferroviária entre Santos e o Porto de Antofogasta, na costa chilena, uma distância superior a quatro mil quilômetros.


A conexão se daria por meio da modernização de ferrovias já existentes, tanto no Brasil quanto na Bolívia e no Chile, e da construção de novos trechos. O traçado original estipula a ligação de Corumbá a Pocitos, na fronteira entre Argentina e Bolívia; dali, irá para a Socompa, no Chile; e, por fim, chegará a Antofogasta. O projeto envolve ainda o aproveitamento de conexões rodoviárias entre o Mato Grosso do Sul e a Bolívia.


Trata-se de uma daquelas produções ao melhor estilo Cecil B. DeMille. Cálculos iniciais do próprio governo do Mato Grosso do Sul indicam que esta freeway logística custará um Gasoduto do Sul, ou seja, cerca de US$ 20 bilhões.


Um pequeno detalhe: ao contrário do pipeline de Hugo Chávez – que será construído não se sabe com que dinheiro – a Kaizen garante ter fontes para o financiamento do projeto. Acena com linhas de crédito de bancos sul-coreano e com a participação de duas dezenas de empresas asiáticas. Uma delas seria a trading Asila, que, no passado recente, chegou a se candidatar à compra da Brasil Ferrovias.


O projeto é épico sob todos os aspectos. Uma das epopéias é a costura de um acordo entre os estados e países cortados pelas ferrovias e rodovias que comporiam o novo eixo logístico.


Outro desafio ciclópico é a harmonização dos interesses estratégicos das empresas envolvidas. Independentemente de quem estiver à frente das negociações, uma das protagonistas será a ALL. A Brasil Ferrovias, sua controlada, administra boa parte da malha que compõe o traçado original.


Como é comum em investimentos em infra-estrutura desta magnitude, pode ser que o projeto da Kaizen morra não na praia, mas ainda em alto-mar. Porém, outros planos do grupo, menos megalomaníacos, já chegaram à areia. Os sulcoreanos acertaram com o governo do Mato Grosso do Sul a construção de uma unidade de esmagamento de soja no estado. Prometem ainda instalar uma usina de biodiesel e entrar na produção de álcool e açúcar.

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Fonte: Cidade Biz (SP)

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