O diretor-presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), João Luiz da Silva Dias, disse que a meta do governo federal é “regionalizar” as três linhas do metrô de Belo Horizonte a partir deste ano.
“É mais fácil para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e o governo de Minas administrarem o metrô, por causa da distância. Cuidar do metrô de Brasília é bem mais complicado”, frisou Dias.
Para o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Metrô de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Minas Gerais, deputado Célio Moreira, transferir a responsabilidade do metrô para a prefeitura e o governo do Estado não é uma tarefa tão fácil como avalia o diretor-presidente da CBTU.
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Segundo ele, nenhum dos dois teriam condições orçamentárias para arcar com o custeio das obras. “Do jeito que está, não dá para assumir, a não ser que o governo federal repasse os recursos para a concretização das obras”, avalia. Para ele, o ideal seria uma parceria entre os poderes públicos.
“O mais importante é deixar de promessas e concluir as obras. Antes de pensar na linha 2 e 3, é preciso finalizar a 1, que se arrasta há 24 anos”, diz Moreira.
O trecho da linha 2 será compartilhado com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e MRS Logística. Serão feitas duas faixas para os trens de passageiros. Já os trens de carga terão uma faixa exclusiva e o percurso será deslocado à direita do atual traçado.
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