O setor ferroviário precisa de R$ 9,4 bilhões para os projetos de expansão da malha e mais R$ 4,2 bilhões para solucionar gargalos. Esta é uma das conclusões da Pesquisa Ferroviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta quinta-feira (dia 22), em Brasília.
O levantamento foi feito com operadoras e clientes, a fim de traçar um perfil da situação da ferrovia no Brasil, detectando suas necessidades e os obstáculos a serem superados a curto, médio e longo prazos, além das mudanças no setor desde a privatização da malha, em meados da década de 90. Entre elas os investimentos em novas tecnologias e o surgimento de empresas de logística e de consultoria.
A pesquisa também mediu o nível de satisfação dos clientes com o serviço das ferrovias, que atingiu 60% de aprovação. O desempenho das concessionárias e as dificuldades dos produtores na utilização da ferrovia também foram pesquisados. Foram detectadas 2.503 passagens em nível críticas e 434 invasões da faixa de domínio, o que contribui decisivamente para a marca de 22,7 km/h em média de a velocidade operacional.
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