Expansão ferroviária

A Companhia Ferroviária do Nordeste divulgou as empresas vencedoras para elaboração dos projetos executivos dos três trechos da Ferrovia Transnordestina, que devem começar ainda este mês e deverão estar prontos no próximo ano. Um desses projetos diz respeito ao trecho Missão Velha-Pecém, cujos trabalhos foram iniciados, mas em seguida paralisados, por causa do julgamento das ações indenizatórias.


Após décadas de marasmo, o sistema ferroviário amplia sua presença na economia, respondendo por 25% do transporte geral de cargas no País, tendo tido em dez anos o crescimento de 72,6%. Segundo estudo do BNDES, o setor tem investimentos planejados de R$ 12,5 bilhões para ser aplicados até 2010.


O crescimento do setor atende à crescente demanda de carga através das ferrovias, pois a deficiente estrutura de transportes rodoviários está fazendo com que as empresas tenham prejuízos. Em paralelo, depois das privatizações, houve um ciclo de investimentos para recuperação e reativação da malha ferroviária existente, além de acréscimos nas frotas.


Em 2005, a indústria ferroviária nacional produziu 7,5 mil vagões, número 25 vezes superior às 294 unidades construídas três anos antes, um recorde histórico que assegura o reaquecimento do parque industrial voltado para a área. Nesse contexto de expansão, a Companhia Ferroviária do Nordeste passou por amplo processo de reformulação e foi incumbida da execução do projeto da Transnordestina. Essa ferrovia destina-se a interligar o Piauí, o oeste da Bahia e o Maranhão aos portos de Suape, em Pernambuco, e de Pecém, no Ceará. A obra está orçada em R$ 4,5 bilhões e sobretudo contribuirá para o escoamento da produção de grandes indústrias regionais.


O transporte através de trens, tanto de carga como de passageiro, representou importante fator de integração e desenvolvimento para o País. A Regional Nordeste chegou a manter, em sua fase áurea, 7.400 quilômetros de linha, servindo a dez Estados e englobando a Estrada de Ferro São Luís-Teresina, Rede de Viação Cearense, Rede Ferroviária do Nordeste e Viação Federal Leste Brasileiro. Em meados do século passado, circulavam na região nordestina 200 locomotivas, 370 carros de passageiro e 3.400 vagões, os quais transportavam, anualmente, 16 milhões de passageiros e mais de dois milhões de toneladas de carga. Mas a visão equivocada dos governantes, movida pela opção de privilegiar o transporte rodoviário em detrimento do ferroviário, ocasionou a quase completa erradicação daquele que é o mais prático e econômico veículo de transporte.


Em várias regiões, diversas empresas estão investindo em vagões feitos sob medida e em terminais para seus produtos. Torna-se crescente, por conseguinte, o interesse do setor privado na participação de ferrovias em seus projetos, com o sentido de minimizar os custos de transporte. A retomada do setor precisa ser incentivada pelas autoridades, desobstruindo as áreas contíguas às linhas férreas e acelerando as desapropriações, para que não se repita, como no Cariri, o embaraço de uma obra fundamental.

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Fonte: Diário do Nordeste (CE)

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