O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, participou nesta sexta-feira (16) em Brasília, da apresentação aos Ministérios dos Transportes e do Planejamento, do termo de referência para o estudo que o Bird (Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento) vai financiar para a implantação de portos no Rio Paraná. As estruturas vão ser construídas nos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Helena e Guaíra, no Oeste do Paraná.
Os portos no Lago de Itaipu vão permitir o desenvolvimento do transporte hidroviário interligando as hidrovias Tietê-Paraná e Paraná-Prata, mediante a transposição terrestre (rodoviária ou ferroviária) da barragem da hidroelétrica. “Nossa participação teve como meta defender os interesses da Ferroeste, para que os estudos contemplem o modal ferroviário, bem como atualização do estudo de viabilidade econômica dos trechos Cascavel-Guaíra e Cascavel-Foz do Iguaçu, além do estudo de viabilidade e o traçado do trecho Guaíra-Dourados no Mato Grosso do Sul”, revelou Samuel.
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A comitiva paranaense foi integrada ainda pelo prefeito e o secretário de Planejamento de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi e Wádis Benvenutti, além de Joel de Lima e Margareth Groff representando a Itaipu. De acordo com Samuel, a Ferroeste se constitui num instrumento fundamental para o desenvolvimento do Estado do Paraná. “O Estado depende dela para usar o Porto de Paranaguá como destino das cargas do oeste e sudoeste do Paraná, do centro-oeste do Brasil, do Paraguai e do noroeste da Argentina”, explica.
A partir do iminente incremento do transporte hidroviário na bacia Paraná-Tietê e de sua interligação com a hidrovia da bacia Paraná-Prata, analisa Samuel, outros destinos como Santos (SP) e Rosário (Argentina) poderão ganhar competitividade. “O Porto de Paranaguá, mais do que nunca precisará da ferrovia desde Guaíra e desde Foz do Iguaçu para manter seu protagonismo como maior porto graneleiro das Américas”, destaca.
Ponte rodoferroviária – O presidente da Ferroeste aproveitou a ida até Brasília para dar continuidade ao diálogo iniciado na última semana, com o Ministério dos Transportes a respeito da segunda ponte ligando o Brasil ao Paraguai na região de Foz do Iguaçu. “Conversei com o secretário executivo do MT, Miguel Masella, o secretário nacional de Política de Transportes, José Augusto Valente e com o coordenador-geral de Projetos do DNIT, Hugo Sternick”, relatou.
No Ministério do Planejamento, Samuel se encontrou com o coordenador-geral de Financiamentos, Eduardo Lampert. Segundo ele, o momento é ideal para atentar às conseqüências que a modalidade de concepção e realização da obra terá para a viabilização da integração continental por via ferroviária. “O modal ferroviário vai assegurar ao Paraná o acesso ao Pacífico e o escoamento da produção paraguaia e argentina por Paranaguá”, afirma.
Para chegarmos ao Oceano Pacífico por ferrovia, partindo de Foz do Iguaçu, disse ainda Samuel, é necessário construir uma linha férrea até Resistência, na Argentina, distante
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