Segundo a pesquisa, para 93,8% dos clientes, a FTC sempre cumpre os prazos de entrega e o tempo médio de transporte atende às necessidades de 100% dos usuários. A avaliação do serviço de coleta e entrega de mercadorias, a mão-de-obra utilizada nos serviços ferroviários da FTC e as condições de conservação, limpeza dos vagões e integridade das cargas também é considerada boa para 100% dos clientes.
Quando questionados sobre a segurança oferecida no transporte nos últimos três anos, 75% dos clientes afirmaram que houve melhoria e 25% dizem que a empresa vem mantendo a segurança nas operações. Analisando a imagem geral transmitida pela empresa, a Tereza Cristina melhorou para 81,3% dos clientes.
A agilidade da comunicação entre as empresas concessionárias e seus clientes também foi avaliada pela pesquisa, sendo considerada requisito importante para a eficiência do sistema, principalmente no tocante à contratação de serviço e acompanhamento da carga. Para 93,8% dos clientes o canal de comunicação com a Ferrovia Tereza Cristina é considerado adequado.
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Percepção quanto à empresa
Com 164 Km de extensão em bitola métrica, o corredor tem Siderópolis, Criciúma, Urussanga, Tubarão, Capivari de Baixo e Imbituba como os principais terminais da malha. A pesquisa teve a participação de todos os clientes da FTC e reproduz com fidelidade sua percepção quanto à empresa. “Desde o início de nossa administração, em 1997, sempre tivemos como principal objetivo proporcionar um transporte seguro e qualificado para nossos clientes, colaboradores e a comunidade”, diz o diretor-presidente da FTC, Benony Schmitz Filho.
Para aumentar a segurança na linha férrea, a empresa investe na manutenção de sua estrutura operacional; recuperação e manutenção de vagões, locomotivas, via permanente e sinalização; novas tecnologias; sistemas de comunicação; capacitação do quadro de colaboradores e no Programa Paz na Linha, de conscientização da comunidade para a prevenção de acidentes.
Setor precisa de R$ 4 bilhões de investimentos, diz estudo
O setor ferroviário precisa de investimentos de R$ 4,192 bilhões, para resolver os principais gargalos que afetam a sua produtividade, segundo a 2ª Pesquisa Ferroviária realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).
Esses investimentos, entre contornos ferroviários, travessias, acessos e retiradas de invasões, deveriam ser feitos pelo setor público ou por meio de parcerias público-privadas, na avaliação do presidente da Seção Ferroviária da CNT, e diretor da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) Rodrigo Vilaça.
Mais R$ 9 bi para extensão da malha
Além desses investimentos, a pesquisa, feita com 12 concessionárias e 211 maiores clientes que atuam nos principais corredores ferroviários do país, revela ainda que outros R$ 9 bilhões precisarão ser investidos para a expansão e integração da malha ferroviária.
Desde a privatização das ferrovias, em 1996, o setor recebeu investimentos privados superiores a R$ 12,1 bilhões, revertendo a trajetória de queda observada nos anos que antecederam a concessão da malha da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Para este ano, a expectativa é a de que sejam investidos mais R$ 2 bilhões pelas concessionárias.
Gargalos operacionais
De acordo com a CNT, com 29.487 quilômetros, a malha ferroviária é responsável pelo transporte de 24% da produção nacional.
Entretanto, os gargalos operacionais têm afetado a produtividade desse tipo de transporte, que é obrigado, por exemplo, a reduzir a sua velocidade em trechos críticos como áreas urbanas, passagens de nível (12.400 em todo o país).
Desde a privatização, o volume transportado por esse modal saltou de 252,9 bilhões de toneladas úteis para 391,9 bilhões de toneladas úteis em 2005. O principal produto é o minério, com 67% do volume transportado.
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