Apesar da paralisação em 11 das 23 frentes de trabalho da obra – conseqüência da divulgação de irregularidades na construção da Linha 4, que surgiram após o desabamento nas obras da Estação Pinheiros, no dia 12 de janeiro – o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Consórcio Via Amarela e o Metrô em 15 de fevereiro, prevê o início das operações da máquina neste sábado, nas áreas em que as escavações estão liberadas. Doze pessoas morreram no desabamento em janeiro.
Para o funcionamento do megatatuzão, será feito um desvio na pista sentido Lapa da Avenida Faria Lima, junto ao cruzamento com a Rua dos Pinheiros, por cerca de 20 dias. Motoristas e pedestres terão que passar por caminhos alternativos.
O megatatuzão chegou ao país pelo porto de Santos e começou a ser montado em novembro de 2006. O início da operação da máquina será marcado por uma cerimônia, às 10h, na Estação Faria Lima do metrô, na Zona Oeste de São Paulo, na qual estará presente o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella.
Especialmente para São Paulo
O megatatuzão custou R$ 81 milhões e foi comprado novo pelo consórcio Via Amarela da Herrenknecht AG, empresa alemã líder mundial na fabricação desse tipo de equipamento. Foi produzido especialmente para a obra, levando-se em conta o tipo de solo paulistano.
Desde a cidade de Schwanau, no sul da Alemanha, onde foi construída, o Megatatuzão enfrentou uma longa viagem até Santos, e de lá até a capital, desmontado e dividida em 82 contêineres. Todo computadorizado, ele poderá ser controlado à distância, direto da fábrica.
A máquina vai abrir 6,4 km de túneis a partir do Largo da Batata (Pinheiros), onde vem sendo montado, até a Estação Luz (Centro) e irá escavar, em média, 14 metros de túneis por dia.
Fonte: G1.com.br
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