Ferrovia em Aracaju é motivo de reunião

O Ministério Público Estadual, através dos promotores de Justiça do Meio Ambiente, Sandro Luiz da Costa e Augusto César Leite de Resende, solicitou da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Codec) uma inspeção técnica na linha férrea que corta Aracaju, informando sobre a possibilidade de risco para a população. Na manhã desta quinta-feira, 19, aconteceu a primeira reunião entre a Codec e um representante da Ferrovia Centro-Atlântica S.A. para a obtenção de informações preliminares.



“Existe uma tramitação no Ministério Público de um inquérito civil desde 1999. Este foi um primeiro contato para que consigamos as informações necessárias e subsídios para o relatório. Solicitamos informações, mas alguns dados estão no setor de meio-ambiente da empresa, que fica em Alagoinhas, na Bahia. Mandaremos uma pauta com a solicitação das informações, daí marcaremos outra reunião conjunta com outros órgãos de interesse para definir os aspectos no que se refere à possibilidade de risco”, afirmou o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel BM Nailson Santos.



Em Sergipe, a Ferrovia Centro-Atlântica não possui uma diretoria que possa dar respostas imediatas às questões levantadas pelo MP e pela Defesa Civil. De acordo com o representante da Ferrovia, Faustino Ferreira Simão, os acidentes que acontecem com veículos devem-se, sobretudo, à imprudência dos motoristas que trafegam nas imediações da linha férrea sem a devida precaução. Quanto ao tombamento de cargas, Faustino informou que há muito tempo não acontece por conta das ações de prevenção da empresa.



No caso de acidentes, as informações preliminares da empresa dão conta de que existe todo um programa de emergência. “A empresa Suatrans, contratada pela Ferrovia, age no primeiro momento e há um comprometimento da Petrobras, já que eles transportam diesel e gasolina para a distribuidora. Mas essas informações são preliminares e não oficiais. Na reunião da próxima semana, teremos os dados com precisão, trabalharemos para a criação de um plano de contingência, com auxílio mútuo”, destacou o coordenador da Codec.

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Fonte: Informe Sergipe (SE)

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