MRS tem projeto para terminal de Santos

O negócio de movimentação de contêineres e grãos é mais um dos alvos da MRS Logística, concessionária que opera a antiga malha ferroviária Sudeste, cujos trilhos cortam os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A empresa tem estudos avançados para montar um terminal em Santos, no local conhecido como Valongo, na margem direito do porto. 


A MRS dispõe de um terreno cuja área soma 300 mil metros quadrados. Segundo informou Júlio Fontana Neto, presidente da empresa, o local é atualmente usado para várias atividades, como pátio de manobras ferroviárias e oficinas para locomotivas. 


O projeto prevê a construção de um terminal multiuso: para contêineres, cuja demanda é crescente no país, e para armazenagem de grãos. Prevê ainda um píer para embarque dos grãos, o qual seria interligado ao terminal por uma correia transportadora. Essa parte ainda depende de aprovação. 


Estudos preliminares, segundo Fontana Neto, estimam investimentos da ordem de R$ 400 milhões para todo o empreendimento, que seria construído em duas etapas. Por ser menos complexa, a fase inicial seria a de contêineres, prevista para entrar em operação até o fim de 2007. 


De acordo com Guilherme Quintela, presidente da Estação da Luz Participações (ELP), consultoria responsável pelo planejamento e comercialização do terminal – chamado de Teval (Terminal do Valongo) -, poderão ser movimentados até 600 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés ) por ano quando estiver em plena operação. 


Para efeito de comparação, o Tecon, da Santos Brasil, também em Santos, é o maior operador do país, com mais de 1,1 milhão de TEUs. Em unidades, o Tecon movimento 735 mil contêineres em 2006. 


Com quatro terminais em operação – Santos Brasil, Libra, Tecondi e Rodrimar – o porto de Santos movimentou no ano passado 1,6 milhão de contêineres. Desse volume, o Santos Brasil, que fica na margem esquerda do porto, foi responsável por 46%. 


O Teval vai servir como suporte para esses terminais de embarque de contêineres e outros que forem instalados no porto, como o projeto da Brasil Terminais, do mesmo porte do Santos Brasil. 


“O plano da MRS é criar uma malha de infra-estrutura e logística para transporte de contêineres até o porto de Santos, abrangendo Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Sepetiba Vale do Paraíba e São Paulo”, disse Quintela. Hoje, dos contêineres que chegam ao porto, somente 4% vêm por ferrovia. “A meta da MRS é atingir 30% até 2010”, informou o empresário. 


Na segunda fase, para captação e movimentação de grãos, está prevista a construção de três armazéns com capacidade de 130 mil toneladas cada um. As cargas, de diversas origens, chegarão em trens e caminhões. Essa etapa deverá levar mais dois ou três anos. 


“Esperamos para breve dar a largada do projeto”, informou Fontana Neto. Segundo o executivo, a MRS já entrou com o pedido de licença ambiental para instalação da área de contêineres, que ocupará 140 mil metros quadrados, quase metade do terreno. 


Ao mesmo tempo, afirma o executivo, a MRS está conversando com potenciais investidores para se tornarem sócios do Teval. Segundo informações do setor, a trading japonesa Mitsui é uma forte candidata, pois os negócios de logística e de infra-estrutura são seus alvos de investimento no país. “Estamos abertos para negociar com todos”, diz Fontana Neto. 


A MRS, ferrovia privatizada há dez anos e que transportou 115 milhões de toneladas de cargas em 2006 (mais de 70% em minério de ferro, aço e carvão), já tem ligações com o negócio de contêineres. A empresa se diz a maior transportadora dessa carga no país, com mais de 130 mil TEUs. em 2006. 


A construção de uma correia transportadora na Serra do Mar (16 km de extensão) para levar minério de ferro da Cosipa vai liberar os trilhos para a MRS descer com contêineres até o

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Fonte: Valor Econômico

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