A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) importou da Rússia uma nova arma para combater o furto de fios na rede ferroviária: são binóculos com sistema infra-vermelho, que permitem que os seguranças enxerguem no escuro.
O equipamento, normalmente utilizado em operações militares, será utilizado pelos agentes que investigam furtos nos
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Para furtar os objetos, os ladrões de fio pulam o muro que acompanha a linha do trem. A rede que leva energia para as composições da CPTM é aérea, ou seja, fica suspensa sobre os trens. Ao lado dos trilhos também estão enterrados os cabos que alimentam a sinalização. Depois que anoitece, os bandidos preferem agir nos horários em que não há operação de trens, entre meia-noite e 4h.
As linhas mais visadas pelos ladrões são a B, que liga o Centro à Zona Oeste e as linhas E e F, que servem a Zona Leste. Só nos primeiros quatro meses do ano, a CPTM registrou 75 roubos. Foram levados
Toda vez que os cabos precisam ser repostos, o intervalo entre os trens aumenta de 15 minutos para cerca de meia hora. O investimento para a compra dos binóculos foi de R$ 20 mil.
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