CVRD vale US$ 99 bilhões


Às vésperas de completar 10 anos de sua privatização no próxima dia 6, a Vale do Rio Doce está prestes a atingir um valor de mercado de US$ 100 bilhões, algo inimaginável quando ainda se discutia se a empresa seria desestatizada ou não, em meados dos anos 90. Ontem, a avaliação da companhia nas bolsas alcançou US$ 98,8 bilhões, quase dez vezes os US$ 10 bilhões que valia em 1997, quando foi leiloada. 


 


Em 2001, no ciclo de baixa do minério de ferro, a Vale figurava como sexta no ranking das maiores mineradoras do mundo e seu valor em bolsa chegou a baixar para US$ 9 bilhões, enquanto a BHP Billiton, com US$ 30 bilhões, liderava a lista. Hoje, estão quase empatadas: a Vale detém o segundo lugar entre as maiores do setor. 


 


O grande salto para o futuro teve início nos anos 2003 e 2004, quando os preços do minério voltaram a subir depois de terem ido ao fundo do poço. Em 2000, o produto registrou a maior queda de sua história, de 11,5%. Já, em 2004, teve alta recorde, subindo 71,5%, depois de uma longa negociação liderada pela mineradora brasileira. Este acordo selado entre siderúrgicas e mineradora mudou o patamar das cotações do minério de ferro. Para o analista Pedro Galdi, do ABN Amro, isso só foi possível porque a Vale tinha adquirido bons ativos de ferro na época de vacas magras do mercado. 


 


O processo de consolidação da mineração no país foi liderado pela Vale e boa parte disso ocorreu na gestão de Jório Dauster, seu primeiro presidente executivo pós privatização. Ele atuou na transição entre Benjamin Steinbruch e Roger Agnelli, entre março de 2000 a julho de 2001. Segundo relatou ao Valor, de maio de 1997 a março de 2000, a Vale foi gerida por um único presidente, Steinbruch, que acumulava duas funções: a presidência do conselho de administração e a gestão executiva. Em 1998, os acionistas votaram pelo retorno de um presidente. Dauster, embaixador do Brasil na Bélgica, foi indicado por Maria Silvia Marques, então presidente da CSN. 


 


“Quando assumi o cargo, na fase da baixa dos preços, o que aconteceu? Começaram as vendas de ativos de minério de ferro por siderúrgicas multinacionais. Depois de uma mina na Austrália, abriu-se uma avenida extraordinária de detentores de minério de ferro. Grupos siderúrgicos resolveram se desfazer do que consideravam um abacaxi. Após comprar a Socoimex, ficamos com as minas da Samitri e compramos 50% da Samarco. Depois veio a Ferteco, da ThyssenKrupp, que colocou a Vale no quadrilátero ferrífero de Minas, com saída através da MRS para o porto de Sepetiba. E mais adiante, fizemos acordo com a Mitsui para ter parte da Caemi. Tudo que apareceu de minério de ferro na hora estava desvalorizado e compramos. Foi isso que fez a Vale estourar mais adiante”, afirmou Dauster. 

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Fonte: Valor Econômico

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