O aumento do número de descarrilamentos de trens e a pressão do Ministério Público forçaram a ALL a investir R$ 500 milhões em plano de recuperação dos 20.495 mil quilômetros da linha férrea que administra.
As obras incluem trecho de
Somente neste ano ocorreram na região pelo menos quatro descarrilamentos envolvendo 37 vagões.
Segundo o gerente de manutenção de vias permanentes da malha norte da ALL (América Latina Logística), Celso Fylyk, o principal objetivo é diminuir o índice de acidentes na linha.
A obra na região de Rio Preto prevê a troca de aproximadamente 60 mil dormentes de madeira.
Fylyk diz que os trilhos também serão substituídos. Atualmente, a cada metro, os trilhos suportam 100 toneladas por vagão. Com os novos, a resistência será aumentada em 10 toneladas a mais por vagão.
Conforme a empresa, hoje são registrados cem acidentes para cada milhão de quilômetros percorridos pelos trens nesta malha viária. No Sul do país, área também administrada pela ALL, este número não ultrapassa 12 acidentes para cada milhão de quilômetros. “Esta é nossa meta”, diz Fylyk.
Também serão recuperados 40 locomotivas e 1.800 vagões da frota morta da antiga Brasil Ferrovias, que inclui São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Ao todo, pelo projeto, serão trocadas 20 mil toneladas de trilhos e instalados 340 detectores de descarrilamento nos trechos mais críticos da malha. Fylyk explica que o detector avisa o maquinista quando ocorre o descarrilamento de algum vagão de seu trem, dando tempo para que ele evite outros problemas.
O trabalho na região está sendo executado por 140 funcionários da empresa.
Ontem uma equipe trabalhou em Cedral e outra percorreu a linha até Votuporanga para fazer avaliação antes de iniciar as obras.
Há uma equipe trabalhando também em Mirassol, que regis
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