O projeto do primeiro Trem-Bala Brasileiro (TBB), ligando as capitais de Rio e São Paulo, avança dentro do governo e ganhou o apoio da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela recebe nesta terça-feira o grupo italiano Impregilo, um dos interessados na construção da linha de alta velocidade, através de um consórcio com três grandes empreiteiras brasileiras: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht. No dia 28, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, recebe um grupo de empresários coreanos também interessados no empreendimento. Os dois grupos têm experiência em construção de trens-bala em seus países.
Segundo estudos técnicos aos quais O GLOBO teve acesso, produzidos pela Valec-Engenharia, Construções e ferrovias S.A – empresa ligada ao Ministério dos Transportes e responsável pelo projeto do Trem-Bala Brasileiro -, pelo menos três grupos de grandes empresas já manifestaram interesse em participar da licitação. Além do consórcio formado pelos italianos e empreiteiras brasileiras, devem entrar na disputa o consórcio coreano KTX Korean Train Express e a empresa francesa Alstom.
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Projeto está avaliado em US$9 bilhões
As providências dentro do governo para viabilizar esse empreendimento de US$9 bilhões – cerca de R$18,5 bilhões -, inteiramente financiado com recursos privados, ganharam agilidade depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, no fim de abril, os estudos de viabilidade econômica e financeira do projeto.
O Trem-Bala Brasileiro ligará a estação Central do Brasil, no Centro do Rio, à Estação da Luz, na capital paulista, um percurso de
Projeto deve ser financiado por bancos e edital de licitação sai em agosto
A construção do primeiro Trem-Bala Brasileiro (TBB) deve ser financiada com recursos de grandes bancos nacionais e estrangeiros. O projeto elaborado pela Valec informa que oito instituições financeiras de grande porte já analisaram os estudos de viabilidade técnica e financeira e demonstraram interesse no empreendimento. Entre eles, está o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Europeu de Investimentos (BEI) e o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
As outras instituições financeiras interessadas no projeto são o suíço UBS, o francês BNP Paribas, o alemão HSC NordBank e os italianos OPI Bank e MMC Capitalia Bank Group.
O próximo passo para viabilizar o pr
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