Metrô-MG fora dos trilhos

A divulgação, esta semana, de um primeiro balanço do andamento dos investimentos previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) é motivo de preocupação. O andamento dos projetos não alcançou a velocidade desejável e, segundo avaliação do próprio governo, apenas metade (52% ) está dentro do previsto, esbarrando os demais, fundamentalmente, na burocracia ou na lentidão própria do serviço público. Para um país que tem pressa, para um país que já perdeu muito tempo ou para um governo que imaginava, a partir das realizações propostas, alcançar um novo patamar, fazendo do PAC uma espécie de marco referencial, este definitivamente não é um bom começo.


 


Se velhos erros estão se repetindo, também é necessário assinalar, no que diz respeito aos interesses mais imediatos de Minas Gerais, que o quinhão do Estado no programa não faz jus à sua importância, tanto econômica quanto política, no contexto nacional, fato aliás já devidamente assinalado pelo governador Aécio Neves. Algo que fica bem claro a partir de um elementar exercício de comparação: no que diz respeito a investimentos destinados às capitais e voltados para sistemas de transporte de massa, Belo Horizonte foi contemplado com R$ 186,3 milhões, bem menos que o valor destinado a Recife (R$ 295 milhões), Salvador (R$ 497,8 milhões) e Fortaleza (R$ 523,5 milhões). E, pior, conforme admitiu o Ministério dos Transportes, sem qualquer perspectiva concreta de que os recursos – destinados à conclusão da Linha 2, obra que se arrasta há mais de 30 anos, sejam efetivamente liberados num horizonte previsível.


 


A alegação, por mais incrível que possa parecer, é que o projeto básico de atualização da linha ainda não foi concluído. Diz o Ministério que é um problema técnico que precisa ser superado mas parece evidente que está faltando empenho, vontade política, diante de algo que é de crucial importância para a capital mineira. O crescimento da cidade, com melhores condições de vida para a população, está condicionado à oferta de transporte público mais adequado e a estas alturas já não deveria estar sendo discutida a conclusão da Linha 2 mas, sim, a imediata ligação do Calafate à região hospitalar e da Pampulha ao centro da cidade, o que faria do trem metropolitano um sistema verdadeiramente integrado. Dessas etapas, no entanto, não se tem nem notícias.


 


Tão lamentável quanto a morosidade do Plano de Aceleração do Crescimento é a constatação de que um projeto de vital importância para Belo Horizonte continua relegado a segundo plano.


 


 


 


 

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Fonte: Diário do Comércio (MG)

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