Com uma meta agressiva de transportar 130 milhões de toneladas de cargas neste ano, a MRS Logística espera contar com 58 novas locomotivas e 800 vagões em sua frota até o fim de
A ferrovia, que divulgou ontem seu balanço do primeiro trimestre, com lucro líquido de R$ 121,5 milhões, receberá também os dois primeiros lotes das maquinas zero km adquiridas da General Electric, modelos C-38, de 3,8 mil HP, a partir de julho. Vão chegar 10 unidades de cada vez, as quais custaram US$ 2 milhões cada uma. Todo o pacote envolveu a aquisição de 50 locomotivas.
No ano, a concessionária, cujos trilhos cortam os estados de Minas, Rio e São Paulo, tem plano de investir um total de R$ 700 milhões.
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Os desafios para este ano, explica Júlio Fontana Neto, presidente da MRS, vão desde aumento de transporte de minério de ferro a cargas gerais, soja, açúcar, aço e cimento. Para a CSN, por exemplo, somente de minério adquirido de terceiros para exportação estão previstas pelo menos 5 milhões de toneladas pelo por to de Sepetiba. A própria usina da CSN,
Em minério de ferro, a Vale do Rio Doce e sua controlada MBR também têm planos de aumento de embarques ao exterior através dos teminais de Sepetiba e Guaíba, ambos no litoral do Rio.
De janeiro a março, a MRS transportou um total de 27,8 milhões de toneladas, 11% a mais que em igual período de 2006. Em abril já fizemos mais de 10 milhões de toneladas; esperamos fazer 11,5 milhões em maio e o nosso plano é alcançar o ritmo de 12 milhões a partir de junho, diz Fontana. Nossa meta projeta 16 milhões de toneladas a mais do que em 2006.
Desde meados de
A receita líquida da MRS, fortemente sustentada no transporte de minério de ferro e outras cargas para os próprios acionistas – CSN, MBR, Vale, Usiminas e Gerdau – somou R$ 480,4 milhões, 17% a mais em relação a um ano atrás.
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