O transporte metroviário foi eleito vitrine do programa de poluição atmosférica do Estado. O secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc, em parceria com a pasta de transportes, espera triplicar a procura por trens e metrô em até quatro anos. Atualmente, a concessionária Metrô Rio atende 550 mil passageiros por dia. No mesmo período, a Supervia é procurada por 450 mil clientes.
Só para a Supervia, o custo da expansão seria de US$ 570 milhões. Além de recursos do cofre estadual, a empreitada teria apoio do Programa de Aceleração do Crescimento, tocado pelo governo federal.
– O metrô é o tatu ecológico. Polui menos, é mais silencioso e registra menos acidentes – enumerou Minc. – A chegada do Pan-Americano e a complicação no trânsito em Copacabana só mostram como devemos investir no crescimento do transporte alternativo.
O Estado também quer sair na frente na busca por fontes alternativas de energia – a partir do ano que vem, incluirá 5% de biodiesel no combustível. A União vai estabelecer meta mais modesta: apenas 2%.
Ontem, em audiência pública organizada pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, representantes de shoppings se comprometeram a melhorar a ventilação nas garagens, instalando exaustores para diminuir a concentração de monóxido de carbono nestes locais.
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