A construção do ‘‘terceiro trilho’’, o novo acesso ferroviário ao Porto de Santos, levará a concessionária MRS Logística (responsável pelo projeto) a aumentar o volume de cargas transportado para o complexo em 1,4 milhão de toneladas, chegando a 10 milhões de toneladas neste ano.
A obra representará um aumento de 16,2% na movimentação da empresa, que no ano passado escoou 8,6 milhões de toneladas de cargas entre os terminais santistas e outras localidades da região Sudeste, onde está sua malha.
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O ramal começará a ser implantado amanhã e deve ser concluído em três meses, no início de setembro, segundo a ferrovia.
Empreendimento de R$ 5 milhões, o novo acesso será instalado na linha de
A melhoria transformará o ramal, que hoje só pode receber trens de bitola larga (aqueles que têm
A instalação do ‘‘terceiro trilho’’ começará na saída do pátio da empresa no Valongo.
Atualmente, os trens de bitola métrica chegam ao cais pela linha Samaritá-Estuário, que vem de São Vicente, atravessa a área urbana de Santos (na maior parte do percurso, corre paralelamente às avenidas Francisco Glicério e Afonso Pena) e chega ao porto nas proximidades da Praça Nossa Senhora de Fátima (a Santa). De domínio da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), esse trecho é operado pela concessionária América Latina Logística (ALL).
Com a entrada em operação do novo acesso pelo Valongo, a partir de setembro, a ALL abandonará a linha Samaritá-Estuário, devolvendo-a para a CPTM. Seus vagões passarão a ser transportados de imediato pelo ‘‘terceiro trilho’’. São essas ‘‘novas’’ mercadorias que, até o final do ano, devem totalizar 1,4 milhão de toneladas.
De acordo com o presidente da MRS, Júlio Fontana Neto, ‘‘esse aumento de carga vai existir porque os produtos que passarem pela linha da MRS vão ser computados pela MRS. O que passa hoje pelo Samaritá-Estuário vai passar pelo Perequê-Valongo’’.
As regras para a construção e a operação do ‘
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