A Estrada de Ferro Vitória a Minas, administrada pela CVRD (Companhia Vale do Rio Doce), sai na frente em tecnologia e responsabilidade ambiental. A ferrovia de
Tecnologia – Instalado em Resplendor (MG) e orçado em R$ 2,5 milhões, o moderno sistema desenvolvido por técnicos da própria Vale é inteligente e reage eletronicamente à presença do trem. Através de dois braços de aspersão instalados em cada uma das duas linhas férreas e com os trens em movimento, um polímero diluído em água (substância aglomerante) é aplicado sobre as cargas. Uma vez aplicado, o produto provoca a agregação das partículas superficiais do minério de ferro, carvão mineral ou calcário transportados formando uma película protetora uniforme e, assim, evitando a formação de poeira pelo arraste do vento.
Trata-se da primeira planta de aspersão instalada na Estrada de Ferro Vitória a Minas. Até agora, o controle de emissões era feito somente por meio de doze plantas de aspersão localizadas nas minas de minério de ferro. Além da baixa emissão dos produtos transportados, o novo sistema promete reduzir o desconforto de quem mora às margens da linhas férreas.
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Funcionamento – De acordo com a empresa, trata-se de uma tecnologia de ponta. Para se ter uma idéia, quando a locomotiva passa por um dos sensores de presença os dados são remetidos a uma central. Esta, por sua vez, processa as informações e calcula a velocidade, baixando os braços de aspersão para iniciar a aplicação. Os vagões são borrifados uniformemente com uma mistura de água e polímero.
O sistema de aspersão garante eficiência da aplicação em trens à velocidade de até
Já o polímero é um produto à base de amido que, ao ser borrifado, cria uma película sobre as cargas para evitar que suas partículas sejam arrastadas pelo vento gerado pelo trem
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