O governador André Puccinelli (PMDB) e empresários da América Latina Logística – que administra a malha ferroviária em Mato Grosso do Sul – analisaram nesta sexta-feira (13 de julho) os detalhes para operação do Trem do Pantanal no Estado. O projeto, que foi uma das “promessas” ao longo dos oito anos da gestão do ex-governador Zeca do PT, teve iniciados os trabalhos para retomada da linha ferroviária, em uma parceria envolvendo Estado, União e iniciativa privada.
De acordo com a assessoria do governo, serão 13 estações – cujos prédios já foram tombados pelo patrimônio histórico e artístico do Estado. Nessas estruturas, serão montados espaços culturais e turísticos. O trem terá cinco vagões: um restaurante, um com vista panorâmica e três de classe executiva – com poltronas e ar condicionado.
O trecho inicial deverá ser o mesmo anunciado na última tentativa de se reativar o trem: 86 km, a distância exata entre Corumbá e o distrito de Porto Esperança, cuja estação já foi recuperada. O restante do trecho (373 km ainda passa por reformas). A diretora da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nilde Brum, informou que o projeto é “viável” e foi colocado como uma das metas do atual governo. Ela anunciou que entre julho e agosto a ALL fará a vistoria nos trabalhos executados nas estações e trilhos. Detalhes operacionais, turísticos e culturais foram definidos anteriormente.
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