CSN quer fabricar trilhos e chapas grossas

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) quer entrar nos segmentos de chapas grossas e trilhos, em que hoje não atua mas avalia que pode ter até 20% de participação no mercado nacional. “A diversificação é um seguro para as nossas operações. Queremos participar em produtos para o mercado interno e acho que a CSN tem competência para participar com entre 15% e 20% do mercado”, disse o presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, acrescentando que a empresa entrará também no segmento de aços longos, no qual já havia anunciado investimentos de US$ 112 milhões para a construção de uma usina de 500 mil toneladas de capacidade.


O volume de investimentos nos novos projetos ainda não foi fechado, mas de acordo com o diretor- executivo financeiro da CSN, Otávio Lazcano, é “marginal” perto dos US$ 6 bilhões que a empresa deve aplicar na ampliação da produção de placas em 9 milhões de toneladas.


Deste volume, que inicialmente seria destinado somente à exportação, agora metade deve ser direcionado ao mercado interno. A demanda brasileira por aço está aquecida e tem impulsionado as vendas da CSN, que teve aumento de 27% na comercialização de seus produtos dentro do País no segundo trimestre desde ano, resultando em uma alta de quatro pontos percentuais da participação brasileira nas vendas, para 64%. A previsão da companhia é que a demanda nacional continue forte, fazendo com que ao final do ano 70% das vendas sejam provenientes do mercado brasileiro.


Atualmente não há produtores locais de trilhos. Segundo Steinbruch, as cerca de 80 mil toneladas de trilhos consumidas pelo País anualmente são importadas. “O Brasil não tem dado prioridade para as ferrovias, mas agora o transporte ferroviário tem ganhado importância, e existem alguns projetos como a Norte-Sul e a Transnordestina”. Além disso, Steinbruch vê na produção de trilhos uma possibilidade de agregar valor, já que, segundo ele, o preço da tonelada do trilho é três vezes que o da placa.


No caso do mercado de chapas grossas, que chega a custar quatro vezes o preço da placa, Steinbruch argumenta que a demanda está alta e a produção nacional não tem dado conta. De fato, o maior produtor do País, a Usiminas, apurou alta de 63% nas vendas internas do produto no primeiro semestre e teve de fazer importações para atender aos clientes. Atualmente, são produzidas no País cerca de 1,3 milhões de toneladas por ano. Steinbruch disse que a produção da CSN não será expressiva, mas “dentro da racionalidade técnica”.


Aumento da mineração


Durante encontro com analistas realizado ontem, em São Paulo, a diretoria da CSN também destacou uma nova expansão da mina de Casa de Pedra. A empresa decidiu elevar em 12 milhões de toneladas anuais a ampliação da capacidade na quarta etapa do projeto, o que gerará um custo adicional de US$ 400 milhões, além dos US$ 1,5 bilhão já previstos no plano original. Com isso, em vez de chegar aos 53 milhões de toneladas em julho de 2010, a mina da CSN atingirá 65 milhões de toneladas em janeiro de 2011. “Esse aumento está suportado por uma agregação de reserva em relação ao que foi auditado”, disse o diretor de mineração da CSN, Juarez Saliba.


De acordo com ele, sondagens adicionais em áreas minerais mais pobres resultaram em um aumento de 2,4 milhões de toneladas no total de recursos minerais da mina. “Esses minérios tem cerca de 43% de teor de ferro, menos que os 56% de teor das reservas principais, mas a exploração ainda é rentável.”


A siderúrgica também prevê o crescimento da subsidiária de mineração Namisa, que recentemente adquiriu a Companhia de Fomento Mineral (CFM), na qual a CSN também estuda fazer ampliações. Conta, ainda, com o aumento dos contratos entre a Namisa e pequenas mineradoras mineiras, até atingir vendas de 17 milhões de toneladas em 2010.


Para apoiar o crescimento da mineração, a CSN já definiu novas expansões no Porto de Itaguaí (RJ), em 30 milhões de toneladas, a part

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Fonte: Gazeta Mercantil

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