Ferroviários denunciam nova falha em sistema

O sistema de controle dos desvios na linha férrea do Rio teria falhado novamente na manhã de sábado, dois dias depois de um choque entre dois trens ter deixado oito mortos e 101 feridos, na quinta-feira. Segundo denúncia do Sindicato dos Ferroviários, o trem Central do Brasil-Belford Roxo teria sido desviado por engano para o ramal que segue para Duque de Caxias, às 9h17. A Supervia, concessionária que opera o sistema, negou.


De acordo com o presidente do sindicato, Valmir Lemos, o trem passava pela estação de Triagem, entroncamento que separa os ramais de Belford Roxo e Duque de Caxias, quando o maquinista percebeu que “caiu para Caxias”. “Ele teve de dar marcha ré para voltar à linha onde estava. Por sorte, não tinha nenhum trem no ramal de Caxias, ou a tragédia poderia se repetir”, afirmou Lemos.


O sindicalista explicou que a falta de manutenção na malha ferroviária tem provocado falhas como essa, que só são divulgadas quando há vítimas. “O desvio é acionado do Centro de Controle Operacional. Mas, por causa do desgaste, nem sempre os técnicos que operam no controle conseguem identificar se o comando que foi dado teve a resposta esperada”, afirmou Lemos.


Hoje, os ferroviários se reúnem às 14h para discutir o acompanhamento às investigações do acidente da quinta-feira.


A assessoria de Imprensa da Supervia, que negou ter havido falha no sistema na manhã do sábado, informou que a empresa divulgará no dia 10 o resultado das investigações feitas pela comissão interna criada pela empresa. A partir de hoje, também, a concessionária começa a discutir indenizações com parentes das vítimas, pelo telefone 0800-726-9494.


De acordo com boletim divulgado ontem pela Supervia, 12 feridos continuam internados. Informações fornecidas pelos hospitais dão conta de que o estado de pelo menos três vítimas ainda é grave.


Policiais da 58ª Delegacia de Polícia de Nova Iguaçu farão hoje vistoria no Centro de Controle de Operações da Supervia. A intenção do delegado Fábio Pacífico é esclarecer a informação de que o trem que estava em teste invadiu a linha da composição de passageiros para ultrapassar um vagão de manutenção que estava nos trilhos. O trem em teste não conseguiu voltar a tempo para a linha original e foi atingido pelo trem de passageiros.


Para o engenheiro Fernando Macdowell, consultor do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), está claro que houve erro de cálculo do Centro de Controle de Operações. “Quando os trens partem, todas as possibilidades têm de ser levadas em consideração. Até o de um deles quebrar na pista. A outra composição tem de ter margem de segurança para parar. Se o trem em testes estava voltando para o trilho é porque os controladores acreditavam que daria tempo. Ou seja, o cálculo não estava correto”, afirmou o especialista, responsável pela implantação do metrô no Rio.

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Fonte: Jornal do Commercio (PE)

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