TAV não chega para Copa de 2014

O Brasil não verá o trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo pronto a tempo da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no País. Foi o que constatou ontem o secretário dos transportes do Rio de Janeiro, Júlio Lopes, durante o 5º Seminário sobre Ferrovias realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Pelos cálculos do secretário, até lá apenas o primeiro trecho da obra deve estar pronto, o chamado Expresso Guarulhos, que ligará o centro de São Paulo ao aeroporto internacional de Cumbica – sua conclusão está prevista para 2010. Para as Olimpíadas de 2016 – para a qual o Rio é candidato – a cidade carioca espera ter em funcionamento outro trecho dos trilhos, a chamada Linha 6, que ligará a Barra à Ilha do Governador, e o centro carioca ao aeroporto do Galeão.


Em São Paulo, o projeto também já incorporou a construção de um ramal que ligue a cidade de Campinas à capital. Mas a linha completa, que finalmente unirá os 400 quilômetros entre uma cidade e outra, só deve estar concluída por volta de 2018. “O ano de 2014 sem dúvida seria o ideal, mas a obra toda só deve terminar por volta de 2018, levando em consideração que a licitação prevê sete anos de construção”, disse Lopes.


O edital de licitação, por sua vez, só pode ser lançado depois de concluído o estudo comandado pelos governos paulista e fluminense junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que fará o levantamento de demanda e custo do projeto e deve ser apresentado em março do próximo ano.


Embora não sirva como marco final da obra, os representantes envolvidos acreditam na realização da Copa no País como um chamariz aos investimentos. “Com a Copa, é possível que haja muitos investidores internacionais interessados, o que vai proporcionar uma competitividade maior”, sublinhou Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTF).


Empresas interessadas – O secretário do Rio destacou o projeto apresentado pela concessionária italiana Italplan, com orçamento de US$ 9 bilhões e plano de sete anos de construção e 32 de operação. Embora o preço seja mais alto que outros já apresentados, como o da alemã Siemens, orçado em torno de US$ 6,5 bilhões, Lopes confia no maior detalhamento do estudo italiano, que, para ele, poderia até reduzir o tempo total da obra. “O projeto da Italplan leva em conta fatores como topografia, geologia e programação, o que deixa a obra mais preparada”, disse.


Lopes comparou ainda a iniciativa brasileira a outros projetos semelhantes em outros países: “Por € 9 bilhões, a França pretende trocar a sua frota por trens mais velozes até 2012. Em Londres, o prefeito planeja a construção, por € 16 bilhões, de uma linha que cruze a cidade. Será que nós não temos US$ 9 bilhões para a efetivação do nosso projeto?”


O secretário de transportes de São Paulo, José Luiz Portella, vê com mais cuidado o projeto da Italplan e aguarda o estudo conclusivo do governo. “A metodologia adotada pela Siemens prevê uma demanda de passageiros relativa a 12% do que prevê a Italplan. O que precisamos agora é de um levantamento muito aprofundado sobre demanda, velocidade e local das estações, para chegarmos a preços compatíveis”, disse. A empresa italiana fez o seu projeto para o trem de Rio a São Paulo com uma base de 32 milhões de passageiros ao ano, enquanto preliminares dos estados calculam 17 milhões.


Ninguém duvida, no entanto, que vá haver demanda. “A Dutra [rodovia que liga os dois estados] está absolutamente superlotada, tanto para passageiros quanto para carga. Os lucros da 1001 [viação rodoviária entre São Paulo e Rio] subiram 60% neste ano com a crise aérea”, levantou Lopes. “A rodovia dos Bandeirantes [no interior paulista], fora do horário de pico, atende a 75% do número total de veículos que alcança nas horas mais cheias. É um modelo saturado”, disse o secretário adjunto dos transportes de São Paulo, Reinaldo José de

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Fonte: Gazeta Mercantil

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