Usiminas investirá US$ 750 milhões na J. Mendes

Eufórica com a aquisição da J. Mendes, que vai garantir seu suprimento de minério de ferro e ainda alguma sobra para venda no mercado, a Usiminas já pensa projetos mais ousados para o novo negócio. A siderúrgica mineira já cogita a construção de uma pelotizadora, utilizando a geração de cerca de um quarto de minério superfino (pellet-feed). Com investimentos de US$ 750 milhões, o plano da empresa é elevar a produção das quatro minas da J. Mendes a 29 milhões de toneladas em 2013. 


A pelotizadora poderia fazer 6 milhões ou 7 milhões de toneladas, admitiu Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas, que ontem detalhou a compra e planos futuros para a J. Mendes. Um empreendimento desse porte não sai por menos de US$ 400 milhões. Fazer pelotas agrega valor a minério superfino, que tem o menor preço. 


Mas a prioridade da Usiminas, depois de assumir a gestão em 1º de fevereiro, é acelerar a expansão da empresa, cuja capacidade é de 6 milhões de toneladas, mas está produzindo em torno de 4,5 milhões. Numa primeira fase, que vai até 2009, o desembolso chega a US$ 150 milhões para elevar sua capacidade de produção a 13 milhões de toneladas. “Prevemos cinco anos para atingir esse volume”, disse Soares. Esse valor inclui cerca de US$ 30 milhões em pesquisas geológicas para se conhecer o volume exato da reserva de minério de ferro das quatro áreas. 


A partir de 2010, a siderúrgica inicia o investimento mais pesado – US$ 600 milhões – para alcançar 29 milhões de toneladas de produção. Terá de construir uma grande instalação para concentrar o minério. Isso é necessário para enriquecer o ter metálico do mineral, de 46% a 48%. Esse teor tem de ser elevado a 66%, índice adequado para uso nos altos-fornos das usinas de aço. A Usiminas prevê o seguinte mix de produtos: 2 milhões de toneladas de granulado, 20 milhões de sinter-feed (minério fino) e 7 milhões de pellet-feed. 


Segundo Soares, a idéia é abastecer quase totalmente a usina da Cosipa, em Cubatão (SP), daqui a dois anos. Para isso, uma das medidas é fazer um trecho ferroviário de 28 km para interligar a mina aos trilhos da MRS Logística, na qual a Usiminas é uma das acionistas controladoras, com Vale do Rio Doce, CSN e Gerdau. Hoje, o produto é tirado em caminhão. 


Até 2015, a J. Mendes terá de manter venda de 2 milhões de toneladas por ano à Vale, por conta de contrato de longo prazo firmado com a mineradora. A Vale é a maior fornecedora da Usiminas, que consome 13 milhões de toneladas por ano, e deve manter o volume para a usina de Ipatinga. 


O valor da aquisição da J. Mendes poderá atingir US$ 1,9 bilhão caso a reserva medida e auditada alcance 1,4 bilhão de toneladas, o dobro da reserva estimada hoje. Mesmo assim, com investimento de US$ 750 milhões necessário para ampliar a produção, Soares afirma tratar-se de “um bom e estratégico negócio”. Segundo ele, as perspectivas são de aumento da demanda mundial ainda por mais quatro a cinco anos, puxada pela China. “O minério dela é pobres; por isso, continuará a importar”. 


Outro fator. Mesmo que os preços se estabilizem, segundo Soares, devem ficar em patamares elevados. “Jamais veremos venda de placa de aço a US$ 150 a tonelada de alguns anos atrás”. O produto, hoje, vale quase US$ 600. A Usiminas, afirma, ficará completamente protegida de variações futuras no preço do minério. Ele informa que minério de ferro, carvão e coque e energia elétrica respondem por 40% do custo de produção do aço. 

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Fonte: Valor Econômico

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